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Suspeito é preso em investigação sobre desaparecimento de taxista em Alegre

Suspeito é preso em investigação sobre desaparecimento de taxista em Alegre

O detido é o homem que aparece em um vídeo entrando no carro do taxista. Outra pessoa, irmão do preso, está sendo procurada pela polícia; Jamiro Alberto da Silva segue desparecido

Publicado em 28 de agosto de 2024 às 20:52

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Jamiro Alberto da Silva (destaque), de 77 anos,  desapareceu na tarde de terça-feira (27), no Centro de Alegre,
Jamiro Alberto da Silva (destaque), de 77 anos, desapareceu na tarde de terça-feira (27), no Centro de Alegre,. (Montagem A Gazeta)

Foi preso nesta quarta-feira (28) o homem que aparece em um vídeo entrando no carro do taxista desaparecido Jamiro Alberto da Silva, de 77 anos, na tarde de terça-feira (27), no Centro de Alegre, no Sul do Espírito Santo. A Polícia Civil ainda busca um segundo suspeito, irmão do preso, cujos nomes não foram divulgados. O carro do taxista foi encontrado incendiado na noite de terça em uma estrada entre Cachoeiro de Itapemirim e Muqui.

Carro de taxista foi encontrado incendiado.
Carro de taxista foi encontrado incendiado, mas o taxista de Alegre segue desaparecido. (Leitor | A Gazeta)

Em entrevista à repórter Bruna Hemerly, da TV Gazeta Sul, o delegado Fábio Teixeira Machado, titular da Delegacia de Polícia (DP) de Alegre, detalhou que a família do taxista registrou o desaparecimento pouco antes das 7h da manhã desta quarta-feira (28).

Imagens de uma câmera de segurança, às quais A Gazeta teve acesso, mostraram o casal entrando no carro do taxista por volta das 15h de terça-feira (27). Os policiais foram até a casa do casal em Alegre, mas foram informados de que não estavam no local. Informações levantadas pela polícia indicaram que o casal estava na comunidade de Santa Fé, na zona rural de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi encontrado e conduzido à delegacia.

De acordo com o delegado, o casal admitiu à polícia que entrou no veículo e, durante o trajeto entre Alegre e Santa Fé, o irmão do homem já presente no carro também embarcou. Em Santa Fé, os suspeitos deixaram a mulher e as crianças na casa da mãe deles e seguiram com o taxista para Muqui, para comprar cigarro e fraldas. O suspeito preso afirma que, no retorno, ele e o irmão pagaram R$ 350 pela corrida e se despediram do taxista, alegando não saber o que aconteceu depois.

Segundo a Polícia Civil, na noite de terça-feira (27), o carro do taxista foi encontrado em chamas no km 06 da BR 393, entre Cachoeiro e Muqui. O Corpo de Bombeiros foi acionado por populares, pois o fogo no veículo havia se espalhado para a vegetação ao redor. Durante o combate ao incêndio, os bombeiros encontraram o carro queimado e vazio.

Sumiço após corrida

Imagens de uma câmera de segurança, obtidas por A Gazeta, mostram os últimos momentos em que o taxista Jamiro Alberto da Silva, de 77 anos, foi visto antes de desaparecer na tarde desta terça-feira (27), no Centro de Alegre, no Sul do Espírito Santo.

O vídeo mostra um homem e uma mulher, acompanhados de um bebê e duas crianças, entrando no carro de Jamiro. Na manhã desta quarta-feira (28), o veículo, um Volkswagen Voyage branco, foi encontrado incendiado em uma estrada entre Cachoeiro de Itapemirim e Muqui, na mesma região, sem ocupantes.

A família procurou a Delegacia de Alegre na manhã desta quarta-feira (28) para formalizar o registro do Boletim de Ocorrência comunicando o sumiço do taxista. O documento detalha que Jamiro trabalha como taxista da cidade há mais de 40 anos.

Em nota, a Polícia Civil informou que o fato segue sob investigação por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Alegre, e que até o momento, nenhum suspeito de cometer o crime foi detido.

A corporação informou ainda que a população “pode auxiliar na investigação por meio do telefone 181. O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas”.

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