A morte do psicólogo Silvestre Falcão Santana, de 56 anos, não abalou e sequer gerou um sentimento de arrependimento no suspeito do crime, identificado como Marcelo Souza Moreira, de 21 anos. Após o latrocínio, que aconteceu por volta das 22h de sexta-feira (11), o jovem esteve com a namorada em uma festa de Dia das Crianças no sábado (12), em dois cultos no fim de semana e chegou a comprar roupas e alianças. Conforme a Polícia Civil, o suspeito pretendia adquirir um terreno no bairro Village do Sol, em Guarapari, município onde aconteceu o crime. O latrocínio ocorreu no apartamento da vítima, na Praia do Morro.
Todos os produtos foram comprados usando os cartões de crédito de Silvestre. Marcelo teve acesso às senhas dos cartões, uma vez que havia proximidade entre a vítima e o criminoso. Segundo a Polícia Civil, o cartão de crédito usado para as compras era ilimitado e o suspeito sabia disso.
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (15), a titular do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, delegada Rosane Cysneiros, explicou que entre o assassinato na sexta-feira (11) e a prisão na segunda (14), o suspeito esteve em alguns lugares, usando a caminhonete da vítima como meio de transporte.
A Polícia Civil trata o crime como latrocínio, ou seja, Marcelo matou Silvestre para roubar itens como a caminhonete e os cartões de crédito. O suspeito tinha uma "intenção patrimonial", segundo a delegada.
Marcelo Souza Moreira, de 21 anos, foi abordado enquanto dirigia o veículo da vítima. Ele estava com cartões, celular, cordão, pulseira e relógio. Estavam no carro, além do suspeito: A namorada dele, uma jovem de 20 anos, a tia dela, de 54 anos, uma bebê de um ano e uma adolescente de 14 anos. O suspeito informou à polícia que as outras pessoas não tinham relação com o crime.
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