Quatro suspeitos de envolvimento em um tiroteio registrado em Vitória foram presos na tarde desta sexta-feira (16). Policiais militares realizaram operação na região de Andorinhas, prenderam três homens e apreenderam um adolescente. Os agentes também apreenderam armas, drogas e munição.
O tiroteio tirou o sono de moradores de Andorinhas e dos bairros vizinhos na madrugada desta sexta. Os disparos atingiram muros, casas e até a igreja do bairro. Ninguém ficou ferido. O tiroteio seria um revide ao assassinato de um adolescente em Itararé.
Algumas pessoas que moram em Jardim da Penha chegaram a fazer vídeos após acordarem com o barulho dos disparos por volta das 3h. Os moradores contaram à reportagem que o ataque criminoso seria um revide em razão da morte de Gabriel Alves de Oliveira, de 17 anos.
Gabriel foi assassinado na manhã de quinta (15). Ele teria sido alvo de criminosos armados que passaram em frente à praça do bairro e atiraram de dentro de um carro. Ele chegou a ser levado para um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos.
Fontes da reportagem afirmaram que Gabriel tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Questionado se o menor já esteve apreendido, o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) afirmou que não pode divulgar informações sobre adolescentes que cumpriram medida socioeducativa de internação nas unidades em razão do princípio da proteção integral, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Em conversa no Departamento Médico Legal (DML), quando fazia o procedimento de liberação do corpo, a mãe de Gabriel não confirmou a informação, mas contou que o filho já havia sido alvo de um atentado no ano passado, quando ele e um irmão gêmeo foram baleados no meio da rua.
Tanto a morte de Gabriel quanto o tiroteio estão sendo investigados pela Polícia Civil.
Com informações do G1 ES
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta