Dois homens de 42 e 22 anos foram presos na terça-feira (30) em Ponto Belo, no Norte do Espírito Santo, suspeitos de envolvimento na morte de Zilmar Almeida Costa, de 52 anos. O corpo da vítima foi encontrado boiando em uma represa, amarrado em um tronco, com escoriações nas costas e crânio afundado na localidade de Córrego Nossa Senhora D’Ajuda, no interior do município, no último domingo (28).
De acordo com as investigações da Polícia Civil, outro homem, de 27 anos, também teria participado do crime. Ele era considerado foragido, mas foi preso na manhã desta quarta-feira (31), durante diligências realizadas no Centro de Montanha, no Norte capixaba.
As prisões dos suspeitos de 42 e 22 anos aconteceram no distrito de Itamira, em Ponto Belo, em uma operação conjunta da Polícia Militar e Polícia Civil. Segundo o delegado Eduardo Mota, titular da Delegacia de Polícia (DP) da cidade, as investigações mostraram que Zilmar foi morto a pauladas na noite de sexta-feira (26).
Os suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, teriam deixado o corpo na beira de uma estrada de chão naquele dia. Ainda de acordo com o delegado, no sábado (27), os criminosos retornaram ao local e transportaram o cadáver em um carro até a represa. Lá, o amarraram ao toco de madeira e jogaram na água.
Apesar da tentativa de fazer com o que corpo afundasse, pessoas que estavam na margem viram quando o cadáver boiou e acionaram a polícia no domingo (28). “Assim que soubemos da possibilidade de se tratar de homicídio, as equipes foram em campo e descobriram a autoria do crime. Fizemos um trabalho integrado com o Ministério Público e com o Judiciário, objetivando as prisões dos envolvidos e saber de mais detalhes do crime. Foi um crime bárbaro e covarde”, disse o delegado.
Conforme Mota, os suspeitos serão indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O homem de 42 anos também foi autuado em flagrante por adulteração de veículo. Além disso, o carro utilizado no transporte do corpo da vítima foi apreendido.
Os presos foram encaminhados ao plantão da 17ª Delegacia Regional em Nova Venécia e, em seguida, ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.
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