Dois homens suspeitos de envolvimento em um homicídio na zona rural de Jerônimo Monteiro foram presos pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (9). O crime ocorreu em maio deste ano, no bairro Agroceres, quando Luciano Vargas da Silva foi executado a tiros após pedir água em uma residência. Segundo a Polícia Civil, a execução foi motivada pela disputa territorial do tráfico de drogas.
Os dois indivíduos, um de 29 e outro de 26 anos, são apontados como autores e já eram investigados. Na época, Luciano pediu um copo de água em uma casa onde acontecia um churrasco e, enquanto uma mulher saiu para buscar, ele foi atacado e alvejado. A prisão da dupla foi feita pela 6ª Delegacia Regional de Alegre, por meio da Operação Pop House II.
De acordo com a PCES, a operação contou com o apoio de guarnições da Força Tática e do K9 da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) e, ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão no bairro Agroceres.
“Conseguimos elucidar o crime e, agora, o inquérito policial será concluído e encaminhado ao Poder Judiciário para as providências”, disse o titular da 6ª Delegacia Regional de Alegre, delegado Fabio Teixeira.
A corporação informou ainda que, durante as buscas na residência do homem de 29 anos, foram encontradas 35 pedras de crack e uma pedra grande da mesma substância, que se fracionada, renderia, aproximadamente, 200 pedras menores. Também foram encontrados dois pinos e um papelote de cocaína, além de uma bucha de maconha.
A polícia ainda apreendeu um simulacro de arma de fogo e R$ 524 em espécie. Os dois indivíduos foram conduzidos à 6ª Delegacia Regional de Alegre e encaminhados ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI).
Luciano Vargas da Silva foi assassinado a tiros no dia 14 de maio. Na época, a Polícia Militar informou que o crime aconteceu por volta de 21h10 e o homem estava dentro do carro, um Toyota Corolla, quando foi ferido. Ao chegar ao local, a equipe viu Luciano baleado dentro do veículo e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que verificou que ele estava morto.
Populares contaram aos militares que ocorria um churrasco em uma residência, quando Luciano chegou ao local, chamou a proprietária da casa e pediu água à esposa, que saiu para buscar. Neste momento, um suspeito se aproximou do carro e efetuou vários disparos contra ele e fugiu. Na ocasião, a mulher de Luciano relatou aos policiais que o marido vinha recebendo ameaças.
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