Quando foi entrar no carro, na saída da faculdade em Santa Lúcia, Vitória, uma estudante de Direito percebeu que o vidro do veículo dela estava com um projétil "agarrado", na manhã desta terça-feira (29) — veja acima. Ela acredita que o carro tenha sido atingido durante o confronto que ocorreu na tarde de segunda-feira (28) na Avenida Leitão da Silva, em que suspeitos trocaram tiros com a polícia e guardas municipais, resultando em um morto, baleados e até detonação de granada.
O repórter Eduardo Dias, da TV Gazeta, conversou com a dona do veículo. Ela, que pediu para não se identificar, contou que levou um susto quando percebeu que o carro estava danificado.
"Eu vi hoje de manhã, mas meu carro estava estacionado desde ontem, então não dá para saber ao certo se foi ontem ou hoje. Eu vim para a faculdade ontem, deixei ele estacionado e fui para casa umas 18h. Hoje de manhã voltei para a faculdade e quando fui entrar no carro, umas 11h, ele estava com a bala. Na segunda-feira, na hora dos tiros, eu estava na faculdade", disse a aluna.
Ela revelou que funcionários do estacionamento contaram que outros projéteis ficaram caídos no local, que fica nas proximidades da Av. Leitão da Silva. "Eles disseram que ontem, durante o acontecido, várias balas entraram lá. Me senti muito insegura. Fiquei com medo porque não esperava que fosse ter uma bala no meu carro. Na hora fiquei desesperada, por isso filmei."
A estudante ainda ressaltou que a faculdade se disponibilizou para auxiliar no caso. A reportagem de A Gazeta entrou em contato com a assessoria da Faculdade de Direito de Vitória (FDV) e pediu nota sobre o ocorrido.
Eles informaram que "aproximadamente às 12h de hoje (29) foi informada por uma aluna de que seu carro teria sido atingido por um projétil dentro do estacionamento. A instituição informa que apura o fato supostamente ocorrido em seu estacionamento, registrando que não constatou danos a pessoas ou instalações físicas e que transmitiu à aluna as diretrizes estabelecidas pela Polícia Civil em situações dessa natureza".
A Polícia Civil orientou que "as vítimas desse tipo de caso registrem a ocorrência podendo comparecer pessoalmente a uma delegacia ou realizem o registro por meio da Delegacia Online, através do site, para que a Polícia Civil tome ciência do caso e inicie as investigações".
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