Tio e sobrinho foram presos na madrugada desta quinta-feira (5), com 14 quilos de pasta base de cocaína presos ao corpo. As prisões ocorreram no momento em que os homens, de 26 e 24 anos, desembarcavam no Aeroporto de Vitória, após embarcarem em Cuiabá, capital do Mato Grosso, na Região Centro-Oeste do país. Uma força-tarefa coordenada por policiais federais, rodoviários federais, além das Guardas Civis Municipais de Vitória, Vila Velha e Serra, levou os dois à cadeia.
Além dos dois traficantes da mesma família, um terceiro homem também foi preso na ação. Este terceiro, de 33 anos, foi identificado no momento em que recebia a droga oriunda de Cuiabá.
Os trabalhos contaram com o apoio de policiais federais cuiabanos, que filmaram o momento em que tio e sobrinho embarcavam para Vitória. O monitoramento deles prosseguiu no momento da chegada à Capital capixaba, quando foram abordados pelos agentes já na parte externa do aeroporto do ES. Ambos traziam junto ao corpo várias sacolas plásticas presas por fitas adesivas em suas pernas que continham a carga do entorpecente.
A partir do desembarque em Vitória, várias diligências foram efetuadas no sentido de acompanhar a dupla e identificar o comprador da droga em solo capixaba o que, de fato, veio ocorrer horas depois, quando um homem veio ao encontro deles. Realizada a abordagem, receberam voz de prisão, não havendo resistência por parte do trio. Todos se reservaram ao direito de ficar em silêncio.
A PF divulgou imagens de um dos presos com as sacolas presas nas coxas e canelas, e depois camufladas pelas roupas na tentativa de enganar a fiscalização. A tentativa, entretanto, foi detectada devido ao volume constatado pelos policiais à paisana ainda no Aeroporto de Cuiabá, no momento em que transitavam em direção ao embarque.
Os presos foram encaminhados à Superintendência da PF em São Torquato, em Vila Velha, para o registro do auto de prisão em flagrante. Eles responderão pelo crime de tráfico interestadual de drogas cuja pena pode chegar até 15 (quinze) anos de reclusão.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta