Presos há uma semana, Eduardo Barbosa Oliveira, de 43 anos, e Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos, são suspeitos de furtar R$ 1,5 milhão de uma agência do Banco do Brasil, em Vitória, no Espírito Santo. Semanas antes de serem detidos, no Rio Grande do Sul, o casal fez uma postagem em uma rede social: "Topo nosso plano". Presos, eles deram diferentes versões para tentar ocultar a origem do dinheiro, conforme as investigações.
No dia 15 de novembro, três dias antes do furto, no momento de comprar um veículo para a fuga, Paloma tentou fazer um pagamento à vista de R$ 74 mil, mas a loja não aceitou o montante em dinheiro, e funcionários estranharam o fato dela ter dito que era empregada doméstica.
Ela, então, foi até a agência Estilo, que fica na Praia do Canto, em Vitória — a mesma onde o companheiro, Eduardo, trabalhava — para depositar o dinheiro e fazer a compra do veículo. Um funcionário da concessionária disse à polícia que, nesse momento, Paloma fingiu não conhecer Eduardo.
Ao serem abordados pela PRF, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, no dia 18 de novembro, o casal apresentou versões conflitantes para justificar a origem do dinheiro encontrado com eles. Eduardo alegou que os valores seriam provenientes da venda de um imóvel e de sua rescisão contratual com o banco onde trabalhava. Já Paloma disse que era frentista em um posto de gasolina e que teria comprado à vista o veículo utilizado na fuga.
Além da grande quantidade de dinheiro em espécie encontrada com eles, os agentes encontraram 14g de skunk, uma variação de droga mais potente que maconha, que Paloma disse ser dela. Imagens obtidas pela reportagem do g1-ES (veja abaixo) com fontes da PRF mostram material que foi apreendido. Em uma delas, é possível ver que havia dinheiro escondido até embaixo do estepe do carro.
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Eduardo Barbosa era funcionário concursado e trabalhava no banco há 12 anos. Antes de ser preso, ele desempenhava o cargo de gerente de módulo (antigo tesoureiro) na Agência Estilo, na Praia do Canto, em Vitória, bairro nobre da capital.
Nas redes, o perfil de Eduardo diz que já trabalhou no Banestes. O g1 procurou a instituição capixaba para confirmar a informação e saber detalhes do período em que o funcionário fez parte do banco e função desempenhada. O banco informou que “conforme as determinações da Lei Geral de Proteção de Dados e demais definições jurídicas, o Banestes não fornece esse tipo de informação à imprensa”.
Em uma publicação, o homem disse que estava casado com Paloma desde dezembro de 2023. Não há informações sobre a profissão de Paloma. O casal está preso no Rio Grande do Sul, mas deve ser transferido para o Espírito Santo em data que não foi divulgada. A reportagem tenta contato com a defesa dos suspeitos, mas não havia obtido retorno até a atualização mais recente desta reportagem.
Um casal capixaba – um homem de 43 anos, identificado como Eduardo Barbosa de Oliveira, funcionário do Banco do Brasil, e Paloma Duarte Tolentino, de 29 – foi preso no Rio Grande do Sul, na tarde segunda-feira (18), com R$ 1,5 milhão em dinheiro furtados de uma agência do banco no Espírito Santo, conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Estado sulista. Segundo a corporação, eles estavam em um Jeep Renegade fugindo para o Uruguai.
Ao todo, os agentes contabilizaram R$ 763.438, € 70.700,00 (euros) e US$ 41.940,00 (dólares) com o casal. O dinheiro teria sido furtado de uma agência Estilo do Banco do Brasil, que fica no bairro Praia do Canto, em Vitória (ES), onde trabalha o homem de 43 anos, que estava na direção do carro. O casal foi preso e as cédulas foram apreendidas. A corporação disse que os valores serão devolvidos ao banco.
Matéria produzida com informações do g1ES.
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