O caso chocante da mãe que registrou, em vídeo, a ameaça de estrangular e matar a própria filha ganhou um desfecho ainda mais trágico nesta quarta-feira (7). A mulher, que nas imagens fortes aparece ameaçando a bebê, de apenas oito meses, com um cinto no pescoço da criança, em Feu Rosa, na Serra, foi encontrada morta nesta quarta (7). Segundo informações apuradas pela TV Gazeta, o Conselho Tutelar do município confirmou que ela tirou a própria vida.
O corpo da mulher foi liberado do Departamento Médico Legal (DML) ainda na manhã desta quarta (7). A criança também esteve no local para passar por exames.
O vídeo chocante circulou nas redes sociais na última terça-feira (6) e mostrou a mulher ameaçando a criança. No registro, é possível ouvir a menina chorando muito e ver a mãe amarrando o pescoço dela e puxando com o que parece um cinto. "Se ele não me ajudar eu vou estrangular para matá-la, está vendo?", diz a suspeita.
O caso foi registrado na segunda-feira (05). De acordo com o repórter Jorge Félix, da TV Gazeta, que esteve na 3ª Delegacia Regional da Serra, em Laranjeiras, a mãe da criança, de 25 anos, não ficou presa, foi ouvida e liberada.
Na última terça-feira (6), a avó da menina disse à TV Gazeta que está com a neta. Ela contou que a filha estava enfrentando depressão e que o companheiro da jovem está trabalhando no Sul do Estado, sem mandar dinheiro há dois meses, o que fez com que ela ficasse devendo aluguel. Estas questões, segundo a avó da menina, teriam levado a mãe da criança ao desespero e a tomar aquela atitude, mas ela já estaria arrependida.
A Polícia Militar disse que foi acionada para dar apoio à equipe do conselho tutelar após tomar conhecimento dos fatos na terça-feira (6). "No local, a conselheira relatou que recebeu uma denúncia de maus-tratos e um vídeo. Foi feito contato com a mãe da criança, que entregou a filha à conselheira e foi encaminhada para a Delegacia Regional do município. A mãe e a criança não apresentavam lesões", informou.
Ainda na última terça (6), a Polícia Civil esclareceu que a mãe do bebê tinha sido ouvida e liberada após a autoridade policial entender que não havia elementos suficientes para lavrar um auto de prisão em flagrante. Na ocasião, foi feito um encaminhamento para que o bebê fosse levado ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para realizar exame de corpo de delito. "O caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) para uma melhor apuração dos fatos", afirmou.
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