Versão anterior da reportagem informava a prisão de três homens. Na verdade, foram detidos dois homens e uma mulher. O texto e o título foram corrigidos.
A Polícia Civil prendeu dois homens e uma mulher suspeitos de participarem do assalto a uma loja, na Vila Rubim, no Centro de Vitória, na quarta-feira (3). Mais de 100 celulares, além de tablets e notebooks foram roubados.
De acordo com informações da Polícia Civil (PC), os três suspeitos foram presos em flagrante pela Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP). Três armas e parte do material roubado foi recuperado com os envolvidos.
Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (5), o Delegado-Geral da PC, José Darcy Santos Arruda, enfatizou a importância das denúncias realizadas pela população, por meio do telefone 181. "Precisamos de ajuda da população. Tomei conhecimento desse crime na loja no Centro e imediatamente comuniquei ao DEIC através dos delegados Gabriel, Gianno e, sob o comando também do Dr. José Lopes, para 'cair em campo' e correr atrás dos suspeitos. Recebemos uma denúncia no 181 que direcionou as ações", iniciou.
Segundo Arruda, foram presas três pessoas que participaram ativamente do crime de roubo. "A PC conseguiu recuperar um bom material, mas existe ainda o que ser recuperado. Quem praticou o roubo já está preso, foi uma resposta rápida, as armas que foram usadas no crime já foram apreendidas. Estas armas têm uma aparência grotesca, mas são altamente eficientes, havendo inclusive uma metralhadora entre elas, que é capaz de dar rajada", destacou.
A dinâmica do crime foi descrita pelo delegado Gianno Trindade, titular da Delegacia Especializada de Segurança Patrimonial (DSP). "Primeiro chegam dois suspeitos, às 17h30, se passando por clientes, dentro da loja da Vila Rubim. Quando já estava fechando as portas, como é possível ver no videomonitoramento, um dos indivíduos, o de cabelo comprido, puxa a metralhadora de fabricação caseira e anuncia o assalto. Ele mandou os funcionários deitarem no chão e então eles começaram a fazer a subtração dos aparelhos celulares e notebook da empresa", contou.
No dia seguinte, nesta quinta-feira (04), a PC recebeu, já pela manhã, uma denúncia anônima, identificando um dos indivíduos que teriam participado do roubo. "Foi aí que montamos uma equipe mista, composta pela DSP e pela Delegacia Especializada Contra Crimes em Estabelecimentos Comerciais (DCCEC), chefiada pelo delegado Gabriel. A equipe foi a campo averiguar a denúncia e encontrou um indivíduo na posse de celulares subtraídos. Ele de imediato confessa o crime e aponta o comparsa, que estaria no bairro Boa Sorte, em Cariacica", explicou o delegado.
"A equipe então se dirige para lá e consegue prender mais um dos assaltantes, que também estava na posse de celulares. Ele indicou que também havia outros celulares na casa da mãe dele, no bairro Santa Inês, em Vila Velha, e indica mais um comparsa, desta vez um morador do Centro de Vitória", continuou.
Com informações de onde estaria o terceiro suspeito, a equipe policial se dirigiu ao Centro da Capital. O homem não foi encontrado, mas a irmã dele estava no local de posse das armas utilizadas no crime. "Essas armas são de alto poder e embora sejam de fabricação semi-industrial e caseira, são bastante eficazes, sendo de calibre 12 e 380. As três pessoas foram conduzidas à delegacia, confessaram a participação e foram autuadas por roubo majorado pelo concurso de agentes e pelo uso de arma de fogo. Com um indivíduo havia 23 pontos de LSD, por isso, ele também foi autuado por tráfico de drogas e a mulher foi autuada pela posse das armas de fogo, bem como por receptação dos aparelhos que estavam em seu poder", explicou Gianno.
Segundo o delegado, as iniciais dos suspeitos são:
O assalto a uma loja de eletrodomésticos e eletrônicos na Vila Rubim aconteceu no fim da tarde de quarta-feira (3), próximo ao horário de fechamento do estabelecimento. Homens armados anunciaram o assalto e levaram cerca de 100 celulares, 20 tablets e oito notebooks. A loja fica a poucos metros de um posto da Polícia Militar.
Sete funcionários do estabelecimento chegaram a ser feitos reféns, mas não ficaram feridos. Toda a ação dos bandidos durou cerca de uma hora.
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