Três turistas do Rio Grande do Sul e de São Paulo foram assaltados por criminosos no Píer de Iemanjá, localizado na Praia de Camburi, em Vitória, por volta das 21h dessa terça-feira (27). Após o crime, conforme relataram as vítimas, os suspeitos fugiram de barco.
Conforme apuração do repórter Diony Silva, da TV Gazeta, os amigos tinham saído do hotel onde estavam hospedados para jantar e resolveram conhecer o ponto turístico do município. Essa era a primeira vez deles no Espírito Santo, onde estão há alguns dias a trabalho.
"Vimos a imagem de Iemanjá, somos turistas, né? Não conhecemos a região. Ficamos no píer uns três minutos, olhando a vista.[Levaram] Telefone, senhas dos aparelhos, o tempo inteiro coagiram a gente. Puxaram o cabelo da Priscila. Disseram que iam deixar a cara dela torta", contou a gerente comercial Giuliana Geffers.
Para a reportagem, as vítimas contaram também que os três assaltantes chegaram de barco, atracaram e já subiram anunciando o assalto. Um deles estava armado. Em seguida, voltaram para o barco e fugiram remando.
"Eles queriam muito que a gente descesse para dentro do barco. Ficavam o tempo inteiro falando 'desce, desce, desce'. E nós somos mulheres, então ficamos com medo do que poderiam fazer. Então a gente dizia ia entregar tudo que eles quisessem, mas que não íamos descer. Quando eles terminaram de pegar tudo, entraram num barquinho a remo e foram embora. A gente só via a sombra deles remando na Baía", disse Giuliana.
O também gerente comercial Deivid Ketzer ressaltou que foi até violentado fisicamente por um dos suspeitos. "Me deram um tapa na cabeça, porque a gente não queria ir [até o barco]. Depois conseguimos sair, chamamos a polícia, demorou uns 40 minutos. Os policias disseram que foram atrás, mas não localizaram nada. Mostraram três indivíduos para a gente identificar, mas não eram eles", afirmou.
Na manhã desta quarta-feira (28), as vítimas chegaram a ir até à delegacia da Praia do Canto com a localização dos pertences roubados, mas foram informados que era necessário obter um mandado de busca e apreensão para prosseguir com a investigação.
A Polícia Civil informou, em nota, que investiga o caso. Em relação à reclamação das vítimas sobre o rastreamento dos celulares, a corporação lembrou que os localizadores indicam apenas uma posição aproximada. Por conta disso, os policiais não podem entrar nas residências sem um mandado judicial.
A Polícia Militar destacou ainda que vai apurar a demora no atendimento aos turistas.
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