O terceiro – e último – suspeito do latrocínio de Edmilson Rodrigues da Silva, de 64 anos, morto em março deste ano no bairro Cobilândia, Vila Velha, foi preso na zona rural de Betim, em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 6 de outubro. A prisão de Arlan Rodrigues Ferreira, vulgo Rato, de 46 anos, foi divulgada pela Polícia Civil do Espírito Santo nesta quarta-feira (1°).
No dia do crime, Edmilson foi rendido, junto com a esposa, de 61 anos, dentro da empresa do casal. Ele foi morto porque teria pedido “calma” aos criminosos. A companheira da vítima chegou a ser amarrada em uma cadeira e, com o marido sangrando na frente dela, foi obrigada a fazer transferência via PIX para os assaltantes. Por conta do nervosismo, ela não conseguiu lembrar as senhas e os homens fugiram com apenas três aparelhos celulares, além do carro do casal.
A prisão de Arlan Rodrigues Ferreira é resultado de uma operação da Divisão Especializada de Furto e Roubo de Veículos (DFRV), em conjunto com a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SEI/Sesp) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Segundo a polícia, ele responde a quatro homicídios no estado mineiro.
Os outros dois suspeitos foram presos no dia 31 de março. Diego Costa Ferreira, irmão de Arlan, foi preso em Vila Velha, enquanto Marcos Vinícius Xavier, de 42 anos, em Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Na época das prisões, o chefe da Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), o delegado Marcos Aurélio Oliveira, classificou os envolvidos no latrocínio como “covardes”.
A última palavra dita por Edmilson Rodrigues da Silva, de 64 anos, foi "calma". Ele acabou morto em um assalto em 6 de março deste ano, no bairro Cobilândia, em Vila Velha. Um dos criminosos não gostou do pedido e atirou contra a vítima.
De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes, Diego Costa Ferreira foi o mentor do crime. Ele trabalhou na empresa do casal, uma transportadora, por quatro meses. Deixou de trabalhar em dezembro de 2022, e passou todas as informações do local para que Marcos Vinícius Xavier fizesse levantamentos da firma.
Na semana que antecedeu o crime, Marcos Vinícius trabalhou na empresa por dois dias (dia 2 e 3 de março), com um nome falso.
Na manhã do dia 6 de março, o casal chegou na empresa e se deparou com Marcos, que afirmou ter esquecido algo no local.
Assim que ele anunciou o assalto, o homem de 64 anos pediu calma, momento que o suspeito atirou três vezes. Os tiros acertaram a cabeça, o tórax e a virilha.
Enquanto Edmilson sangrava, Marcos e Arlan amarraram a esposa dele em uma cadeira e a obrigaram a fazer transferências bancárias. No entanto, por conta do nervosismo, ela não conseguia lembrar as senhas.
Os criminosos ainda tentaram roubar uma carga da empresa, mas foram embora com três celulares do casal e um veículo, abandonado a 200 metros da casa de Diego Costa, na BR 262, em Cariacica.
A ficha criminal dos envolvidos possui mais de 20 páginas cada um. Marcos Vinicius já esteve envolvido, inclusive, em outro latrocínio cometido em Minas Gerais. Já Diego Costa tem furtos e roubos nos registros.
Arlan Rodrigues Ferreira responde a quatro homicídios em Belo Horizonte, capital mineira.
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