Um ano e três meses depois que o policial militar da reserva Mário André Morandi foi executado dentro de uma padaria em Itapuã, em Vila Velha, a Polícia Civil ainda trabalha para identificar e localizar o mandante do crime.
Morandi era assessor do gabinete do deputado estadual Capitão Assumção. O assassinato aconteceu na tarde do dia 7 de julho do ano passado. Em outubro daquele ano, a polícia prendeu quatro suspeitos e apreendeu um adolescente, na época, com 17 anos.
A corporação solicita que, quem tiver informações sobre o caso pode acionar o Disque-Denúncia 181. A polícia destaca que a ferramenta é segura, o denunciante não precisa se identificar e garante que todas as informações recebidas são investigadas.
Quando anunciou as prisões em outubro do ano passado, o delegado Tarik Souki, contou como se deu a dinâmica do crime. Segundo ele, os assassinos disseram que contratariam serviços advocatícios de Morandi. Pensando que atenderia cliente, ele foi à padaria.
"Os assassinos pararam o veículo, observaram e identificaram a vítima. Saíram do veículo, que ficou parado um pouco mais à frente. Os dois assassinos desembarcaram e foram em direção à padaria e o motorista deu a volta no quarteirão", disse Tarik, à época.
O delegado complementou dizendo que, enquanto o motorista manobrava, os assassinos entraram armados no estabelecimento, executaram a vítima e fugiram em um Toyota Corolla. Em seguida, o carro foi incendiado na Rodovia Leste-Oeste, em Cariacica.
Mário André do Carmo Morandi foi admitido no gabinete do deputado Capitão Assumção no dia 12 de fevereiro de 2019 e trabalhava em regime comissionado, segundo o site da Transparência da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).
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