A vendedora de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, que estava desaparecida desde o último domingo (17), foi morta após descobrir que o homem com quem estava se relacionando estaria mentindo para ela. A informação foi dada pela família e confirmada pela polícia, que investiga o caso.
Segundo informações da delegacia de Polícia Civil de Cachoeiro, uma possibilidade é que ela teria tentado terminar o relacionamento após descobrir as mentiras e, diante disso, o suspeito, que seria casado, cometeu o crime.
A família da vendedora disse que o relacionamento entre Roseli Valiati Farias, de 47 anos, e o suspeito era recente e que ele teria omitido informações pessoais, como um casamento e dado um nome falso a ela. A Polícia não informou a identidade do suspeito do crime, mas a TV Gazeta apurou que ele é comerciante e se chama Alexandre Nunes.
O corpo foi encontrado numa estrada vicinal na localidade de Marobá, em Presidente Kennedy, próximo à divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro, onde o homem indicou. Segundo a polícia, o corpo estava em avançado estado de decomposição. Ele mesmo contou aos policiais que, após tirar a vida da vendedora, colocou o corpo no carro e o levou até o local onde foi localizado na noite desta quarta-feira (20).
O carro da vendedora, um Toyota Corolla, foi encontrado na segunda-feira (18), estacionado e fechado, em Cachoeiro, no local conhecido como Trevo da Viação Itapemirim. Familiares acionaram um chaveiro e, dentro do veículo, encontraram um chinelo e a bolsa dela. A polícia teve acesso à imagens de videomonitoramento que mostraram que, quem abandonou o carro, foi o suspeito.
Segundo delegado Felipe Vivas, que está investigando o caso, o suspeito disse, durante o interrogatório, que estava se relacionando com Roseli desde abril e que se conheceram em aplicativo de romance, mas que ele não tinha interesse em manter a relação.
“Ele não tinha interesse de continuar com essa relação (a versão dele), mas ela tinha e começou a chantagear porque sabia que ele tinha outro relacionamento mais sério, falando que se não ficasse com ela, não ficaria com nenhuma das duas”, relatou o delegado sobre o depoimento do acusado.
O homem confessou ao delegado que já tinha planejado matá-la, caso não conseguisse terminar o relacionamento. “Ele tentou resolver a questão de forma pacífica, conversando. No domingo, ele a convidou para assistir ao jogo do Flamengo e já estava decidido a resolver de uma forma ou de outra. Ou na conversa ou dessa forma extrema, que ele decidiu fazer. Ela dormiu, por volta das 19h30 no sofá, aí ele acertou um tiro, um disparo frontal, vindo a matar”, contou o delegado.
Com a colaboração de Thales Rodrigues/TV Gazeta Sul
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