Uma câmera de videomonitoramento flagrou o momento em que uma médica de 51 anos sofre um sequestro-relâmpago por volta das 15h30 desta sexta-feira (06), em Jardim da Penha, Vitória. A quadrilha que praticou o crime foi apreendida após um cerco montado pela Guarda Civil Municipal, com o apoio da Polícia Militar.
Pelas imagens, é possível ver o momento em que a vítima entra no carro, uma picape Toro vermelha. Logo em seguida, um dos criminosos entra pelo banco do carona e é acompanhado pelo comparsa, que entra pelo lado do motorista. Após alguns segundos, o carro sai em disparada.
Em entrevista à reportagem Vanessa Calmon, da TV Gazeta, a mulher contou que os homens estavam com um simulacro (falsa arma de fogo). Durante o sequestro, eles ainda buscaram outros dois criminosos no estacionamento da Praia de Camburi. Enquanto faziam diversas ameaças, os suspeitos conseguiram subtrair pelo menos R$ 2 mil em dinheiro da vítima.
Quatro suspeitos de praticar sequestros-relâmpago no bairro Jardim da Penha, em Vitória, foram detidos pela Guarda Civil Municipal e Polícia Militar (PM) nesta sexta-feira (6). A informação foi confirmada pelo prefeito do município, Lorenzo Pazolini, nas redes sociais. Inicialmente, apenas três haviam sido localizados, mas a PM efetuou a prisão de um quarto suspeito por volta de 17h.
Conforme destacou a Guarda Municipal, a mulher mantida refém – cuja identidade não foi revelada – relatou que os detidos lhe ameaçaram dentro do carro durante o sequestro. A vítima contou à reportagem que tinha sacado R$ 2 mil em um banco na região. Assim que entrou no carro para ir embora, foi abordada pelos criminoso.
Em determinado momento, um dos homens pegou o celular da médica e começou a se comunicar com os comparsas. "Ele dirigiu até a Praia de Camburi e entrou em um daqueles estacionamentos para pegar mais dois [suspeitos]. Quando saiu do estacionamento, já estava a Guarda [Civil] montada ali. Começaram a ficar meio apavorados quando viram a luz da polícia. Eles saíram desesperados", afirmou.
A mulher contou ainda os criminosos tentaram efetuar transferências bancárias pelo celular, mas nenhum Pix foi realizado, já que toda a quantia que ela tinha era em dinheiro.
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