A Polícia Civil e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos Animais da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) investigam o caso de um homem que matou um gato com uma pedrada em Nova Almeida, na Serra. O crime aconteceu na última segunda-feira (21).
Segundo a técnica de enfermagem Jaciara Correa da Silva, dona do gato Nenezinho, o animal costumava sair de casa para esperá-la voltar do trabalho diariamente.
A câmera de vigilância da casa de Jaciara flagrou o momento em que um homem que passava pela rua se agachou, pegou uma pedra, atravessou um terreno baldio e, ao chegar próximo ao animal, arremessou a pedra contra o gato, que estava sentado próximo ao muro.
Inicialmente, apenas o rabo do gato aparece na imagem. Porém, logo após a agressão, o animal andou na direção da calçada e agonizou até morrer. As imagens do vídeo são fortes e foram editadas.
"Quando eu cheguei e chamei, ele estava deitado no mato. Achei que ele estava dormindo e quando vi que ele estava morto. Fiquei sem acreditar, sem reação. Eu não consegui terminar de assistir o vídeo, só conseguia chorar", relatou a tutora de Nenezinho. A família tinha o animal há dois anos, além de quatro cachorros.
Pelas imagens, Jaciara disse que não reconheceu o homem que cometeu o crime. Por isso, ela buscou a CPI dos Maus-Tratos, instalada na Assembleia Legislativa, e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil.
A deputada Janete de Sá, presidente da CPI dos Maus-Tratos, também acionou a Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente.
"As imagens mostram o crime covarde contra um animal indefeso. Sem justificativa o homem pega um pedra e atinge o gato que estava em um terreno baldio. Não podemos aceitar esses crimes contra os animais. Uma pessoa que é capaz de matar um gato dessa maneira brutal pode muito bem ser agressivo com outras pessoas e tem que ser punido", pontuou a parlamentar.
A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado. O crime de maus-tratos contra cães e gatos pode acarretar pena que varia de dois e cinco anos de prisão.
Com informações do G1 ES
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