Imagens de segurança (veja vídeo acima) mostram o momento em que dois criminosos, que invadiram um apartamento e levaram mais de R$ 1 milhão em dinheiro e joias na Praia de Itaparica, Vila Velha, deixam o elevador do prédio com um cofre e uma mala com os objetos roubados. O crime aconteceu na tarde de quarta-feira (17), em um condomínio de luxo.
A mala, assim como o cofre, pertencem a uma empresária, dona do imóvel. A mulher contou à repórter Priciele Venturini, da TV Gazeta, que os dois homens chegaram na portaria do prédio, disseram que eram prestadores de serviço e informaram que queriam subir para o apartamento dela. O porteiro teria entrado em contato com a diarista, que era a única no local, e a funcionária autorizou a entrada dos criminosos.
Segundo a empresária, por volta das 16 horas ela recebeu uma ligação da portaria do prédio, e informaram que alguém estava gritando dentro do apartamento dela. A mulher autorizou a entrada da porteira, que encontrou a diarista amarrada e a residência revirada.
A reportagem de A Gazeta entrou em contato com a administradora do condomínio. A empresa disse que não ia se manifestar sobre o caso.
A diarista foi amarrada e presa em um quarto durante o roubo a um apartamento na Praia de Itaparica, em Vila Velha, no final da tarde de quarta-feira (17). Enquanto ela era mantida refém, os criminosos reviraram a casa e arrombaram dois cofres: no fim, levaram mais de R$ 1 milhão em dinheiro e joias, segundo relato da proprietária do imóvel.
Conforme informações do boletim de ocorrência registrado pela Guarda Municipal, uma equipe foi acionada por volta das 16h50. No local, eles encontraram a funcionária amarrada e presa no quarto. Os quartos e escritório estavam revirados (veja nas fotos abaixo).
A diarista revelou que foi abordada dentro do apartamento por uma mulher armada. Logo após a entrada da assaltante, outros dois criminosos chegaram questionando sobre a chave de uma porta que estava trancada.
Ainda segundo o relato da funcionária aos agentes da Guarda Municipal, os assaltantes a xingaram e agrediram. Depois a amarraram e trancaram em um quarto. A diarista afirmou que ela desmaiou após levar uma coronhada e acordou por volta das 16h40, quando pediu ajuda.
Enquanto os guardas estavam no local, a dona da casa e duas filhas dela chegaram. A diarista e o porteiro do edifício foram levados à Delegacia Especializada de Segurança Patrimonial (DSP), onde prestaram depoimento.
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Guarda Municipal informou apenas que as primeiras informações demonstram que o crime foi "meticulosamente planejado".
A Polícia Civil disse que o caso segue sob investigação do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) e, para que a apuração seja preservada, nenhum detalhe será repassado.
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