Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um policial militar agredindo uma mulher no bairro Lameirão, em Guarapari, na tarde do último sábado (25). Nas imagens, um PM dá joelhada e socos na mulher, que também é contida por outro policial. Mesmo no chão e imobilizada, o PM ainda deu um tapa no rosto da mulher.
Segundo a Polícia Militar, os policiais foram dar apoio ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) porque a mulher estava em surto, agressiva e seria internada compulsoriamente, ou seja, contra a vontade dela.
Assim que a PM tomou conhecimento das imagens, a Corregedoria abriu um inquérito para apurar o fato e a conduta dos policiais. A PM não divulgou se os agentes foram ou serão afastados.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) informou que a paciente foi transferida no domingo (26) para o Hospital Estadual de Atenção Clínica."Ela está sendo assistida e recebendo atendimento especializado. A direção tenta contato no número de celular cadastrado, mas ninguém atende", afirmou.
Na tarde do último sábado (25), policiais militares foram acionados para dar apoio a socorristas do Samu que aguardaram para realizar a internação compulsória de uma paciente que estava em surto e agressiva no bairro Lameirão, em Guarapari. Foi dado o apoio e a mulher entregue à equipe do Serviço de Atendimento para dar o devido encaminhamento. Assim que a PM tomou conhecimento das imagens, um Inquérito Policial Militar foi aberto pela Corregedoria para apurar o fato e a conduta dos militares.
A Secretaria da Saúde informa que a paciente foi transferida, no último domingo (26), para a unidade estadual de referência para atendimento psiquiátrico, o Hospital de Atenção Clínica (HEAC), onde ela está sendo assistida e recebendo atendimento especializado. Esclarece que a direção do Hospital tenta contato com o número de celular cadastrado, mas ninguém atende.
A Sesa esclarece ainda que a porta de entrada da Rede de Atenção Psicossocial é a Atenção Primária em Saúde, ou seja, os municípios. Os pacientes são atendidos e acompanhados nas Unidade Básica de Saúde e pelas Equipes de Saúde da Família. Os casos graves são encaminhados para atenção especializada e são atendidos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que, em suas diferentes modalidades, dão suporte para os demais pontos de atenção e realizam o acompanhamento de transtornos mentais graves e persistentes. Em caso de surto psiquiátrico, é preciso acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), para ser encaminhado para o atendimento de urgência e emergência.
A Sesa conta hoje com leitos Psiquiátricos para adultos, no Hospital de Atenção Clínica – HEAC e no Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos – CAPAAC, e leitos de saúde mental infantojuvenis no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba). Além dos leitos próprios, a Sesa conta também com os filantrópicos contratualizados e clínicas credenciadas para atender aos pacientes utilizando o Protocolo Estadual de Classificação de Risco em Saúde Mental para definição de prioridade clínica para internação. São 220 leitos disponibilizados para atendimento na rede privada dentro do Edital de Credenciamento da Sesa que hoje conta com 14 clínicas com contrato em vigor.
Além disso, a Sesa junto a Secretaria de Direitos Humanos trabalha com a triagem e acolhimento de pessoas com dependência química: o Centro de Acolhimento e Atenção Integral sobre Drogas (CAAD). É um serviço de atenção integral no tratamento e cuidado, visando à redução das diversas vulnerabilidades associadas ao uso abusivo de álcool e outras drogas, por meio de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, assistentes sociais, psicólogos, conselheiros terapêuticos, nutricionista e técnica de enfermagem. Está localizado na Rua Treze de Maio, 47, Centro, Vitória - ES. O horário de funcionamento é das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira, com atendimento exclusivo mediante a marcação pelo 0800 0281028.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) enviou uma nota esclarecendo o atendimento prestado à mulher e informando quais os apoios disponíveis no Estado para pacientes psiquiátricos. O texto foi atualizado.
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