Um vídeo gravado por moradores do bairro Nova Carapina I, na Serra, mostra o momento em que um homem e uma mulher foram presos suspeitos de matarem Priscila dos Santos Deambrosio, de 35 anos, e o filho dela, Higor Gabriel Deambrosio, de 4 anos, na última segunda-feira (15).
A Polícia Civil não informou os nomes das pessoas detidas nem a motivação do crime, disse somente que detalhes sobre o caso serão divulgados na próxima segunda-feira (22), em coletiva de imprensa.
O vídeo foi gravado pelo carreteiro Carlos Rogério da Silva. O repórter Kaique Dias, da TV Gazeta, esteve no local onde ocorreram as prisões e disse que os moradores ficaram espantados porque não imaginavam que as duas pessoas presas poderiam ter envolvimento com o crime, e o homem preso seria membro de uma igreja evangélica.
“Fiquei surpreso quando ele (homem suspeito do crime) saiu algemado. Não sabia que ele seria um suspeito, por ser um cidadão evangélico, que levava a palavra de Deus por onde passava”, disse Carlos Rogério, que registrou.
O crime ocorreu na segunda-feira (15) no bairro Nova Carapina I, na Serra, e os corpos das vítimas foram encontrados na varanda da casa, cobertos de sangue pelo marido da mulher e pai da criança. As prisões dos suspeitos foram efetuadas por equipes da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
Devido à situação, a Polícia Militar não conseguiu identificar o tipo de objeto utilizado para cometer os crimes, entretanto, os militares relataram que o menino apresentava indícios de que foi agredido até a morte.
À polícia, o marido de Priscila disse suspeitar que a única explicação para o crime, seria o fato da esposa trabalhar com empréstimo de dinheiro a juros (agiotagem).
Na terça-feira (16), dia seguinte ao crime, a polícia realizou uma nova perícia na residência da família a fim de dar andamento as investigações. No local, o repórter João Brito, da TV Gazeta, apurou que Priscila morava em Nova Carapina I havia mais de 20 anos, e a família planejava sair do imóvel no próximo mês e se mudar para uma residência que era reformada há cerca de um ano. Plano que foi interrompido.
A Polícia Civil e Militar foram demandadas. Assim que a reportagem tiver retorno a matéria será atualizada.
Com informações de Kaique Dias, da TV Gazeta.
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