Dois suspeitos armados tentaram assaltar um homem na Praia da Costa, em Vila Velha, manhã desta quarta-feira (3). Segundo a Polícia Militar, os criminosos estavam em um carro e a vítima relatou que eles chegaram a atirar. Sem conseguir levar nada, a dupla fugiu.
A PM informou que os suspeitos tentaram levar o celular da vítima e disse que buscas foram realizadas na região, mas eles não foram localizados.
Segundo a vítima, um homem de 36 anos que não quis ser identificado, ele e o esposo haviam ido a uma farmácia perto de onde moram e, no retorno, foram abordados pelos criminosos.
"Quando voltamos, quase na esquina de casa, um carro parou bem próximo. O suspeito foi levantando e pedindo o meu cordão. Foi, então, que vi a arma e saí correndo, no instinto. Ele correu atrás de mim, e outro (criminoso) que estava no carro deu ré. Depois, meu esposo também correu e jogou o celular e a carteira para dentro do nosso prédio. Os vizinhos viram e gritaram: 'Assalto'", iniciou.
A vítima relatou que um dos criminosos ficou assustado e voltou para dentro do carro onde estava o comparsa. "Mas, antes disso, ele atirou, depois foi embora. Postei nas redes sociais sobre o ocorrido e recebi o relato de uma moça que foi assaltada por perto, em uma abordagem parecida", contou.
Com relação à insegurança na região, a PM informou, por meio da 1ª Companhia do 4° Batalhão, que realiza o policiamento ostensivo 24h por dia em todo o bairro Praia da Costa. Além do patrulhamento preventivo, a região conta com cercos táticos, ponto base, visitas tranquilizadoras e abordagens.
"Ainda, o comando da Cia, com intuito de se aproximar da comunidade, criou um grupo de WhatsApp com policiais da unidade, moradores e comerciantes do local, abrindo mais um canal de comunicação, além do Ciodes (190), para que haja a possibilidade de atendimento ainda mais rápido, em casos de ocorrência em andamento. No entanto, vale ressaltar que quando não há indivíduos detidos em flagrante pela Polícia Militar é necessário que as vítimas registrem as ocorrências em uma delegacia, para que os casos sejam investigados", disse a corporação em nota.
Demandada pela reportagem, a Polícia Civil informou que, para ser possível verificar os detalhes do andamento da investigação e a delegacia que está responsável, é necessário que seja informado o número do boletim de ocorrência registrado pela vítima.
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