As vítimas da chacina em uma ilha de Vitória, a princípio, não tinham envolvimento com o tráfico de drogas, segundo informou o delegado Marcelo Cavalcanti, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em coletiva realizada nesta terça-feira (29).
Quatro pessoas morreram e outra ficou ferida na chacina que aconteceu na tarde dessa segunda-feira (28) na Ilha Doutor Américo de Oliveira, na região do bairro Santo Antônio.
"Um fato lamentável. Eram jovens, com um futuro brilhante pela frente, que foram vítimas da violência. As vítimas, a princípio, não teriam envolvimento em nenhuma circunstância com o tráfico de drogas. Estariam no local se divertindo, tomando banho e foram vítimas de uma emboscada", disse o delegado.
Segundo o titular da DHPP, as vítimas tinham passagem pela polícia, mas por crimes que não indicam uma ligação com o tráfico. De acordo com Cavalcanti, de cinco a seis pessoas participaram da execução. Os suspeitos que ainda não foram identificados usaram pistolas e uma submetralhadora.
Além dos suspeitos, oito pessoas estavam na ilha: os quatro jovens mortos, outros dois que conseguiram fugir e mais dois que estavam em extremidades, mais distantes, e não foram visualizados por esses que chegam para o ataque.
O homem que foi vítima do sequestro foi colocado no porta-malas de um carro e foi salvo depois que uma equipe da Força Nacional visualizou uma mão ferida do lado de fora do veículo. Quatro suspeitos de sequestrar a vítima foram detidos e levados para a delegacia.
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