Com uma gestão de continuidade, mesmo pregando inovação, o governador Renato Casagrande (PSB) não tem pressa para concluir a montagem da equipe, em especial o segundo escalão do governo, composto pelas subsecretarias e comando de autarquias e outros órgãos estaduais.
A escolha de quem ocupará cada espaço passa por contemplar os partidos que apoiaram a reeleição do governador e também vai incluir conversas com deputados estaduais que encerram o mandato no dia 31 de janeiro e não foram eleitos para novos cargos ou reeleitos em 2022.
Na relação dos nomes que podem ser aproveitados na equipe estão os seguintes deputados estaduais: Emílio Mameri (PSDB), Luciano Machado (PSB), Freitas (PSB), pastor Marcos Mansur (PSDB) e o coronel Alexandre Quintino (PDT).
Casagrande disse que todos eles serão convidados para a equipe, mas não revelou quais postos serão oferecidos a cada um dos deputados que atualmente fazem parte da sua base na Assembleia.
Alguns dos postos mais cobiçados e ainda sem definição se os atuais gestores serão mantidos ou haverá mudança são as chefias de autarquias como DER-ES, Iases, Incaper, Iema e Idaf, além das estatais Ceasa e Ceturb.
A secretária estadual de Governo, Emanuela Pedroso, ressaltou que o governador tem agido com cautela na definição desses espaços e dialogado diretamente com os novos secretários de cada pasta para definir onde haverá mudanças.
"Todo mundo tem feito o que o governador tem solicitado, analisando os resultados que cada um apresentou e alinhando as propostas feitas durante a campanha. A definição sobre quem fica vai ser de acordo com as entregas realizadas e com o novo propósito firmado durante as eleições", destacou a secretária de Governo.
Partidos já contemplados no primeiro escalão também esperam ocupar espaços no segundo escalão, como PT, PDT, PSDB, PP e Podemos, entre outros.
O PT já emplacou o ex-prefeito de Cachoeiro e ex-deputado estadual Carlos Casteglione na Subsecretaria do Trabalho, Emprego e Geração de Renda, mas almeja pelo menos mais um espaço no segundo escalão. Entre os postos desejados estão outra subsecretaria na pasta de Trabalho e Geração de Renda (Setades) ou uma subsecretaria na pasta da Agricultura (Seag).
Outro partido que tem indicações para essas duas pastas é o PSB. O presidente estadual da legenda, Alberto Gavini, citou alguns nomes que o partido indicou para o governo, como os ex-prefeitos de Muqui, Frei Paulão; de Nova Venécia, Lubiana Barrigueira; e de Mimoso do Sul, Flávia Cysne.
"Políticas voltadas para a agricultura interessam ao partido, estão dentro da linha estrutural do partido. Também temos interesse na área da Educação, mas estamos deixando o governador à vontade", comentou Gavini.
O PSB ainda tem dois dos cinco deputados estaduais que ficarão sem mandatos no final deste mês na lista de possíveis nomes da equipe: Freitas e Luciano Machado. O ex-deputado federal Ted Conti também consta da lista de indicados da sigla.
Entre as subsecretarias mais disputadas estão as da Educação, Agricultura e Trabalho por serem as que dão mais visibilidade e possibilidade de proximidade com a população. As da Saúde também são visadas, mas algumas exigem requisitos técnicos que nem todos preenchem.
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