No Espírito Santo, no dia da Independência do Brasil, houve desde o tradicional desfile cívico-militar, que voltou a ser realizado em Vitória após dois anos de pandemia da Covid-19, até protestos, carreatas e manifestações. A Terceira Ponte passou a tarde interditada.
Realizados em pontos diferentes da Capital, os eventos resultaram em interdições de várias ruas, o que deixou o trânsito congestionado em alguns momentos. À tarde, a partir das 12h30, a Terceira Ponte foi interditada para a realização de uma manifestação. O tráfego só foi liberado no local às 18h30.
O dia começou com o tradicional desfile cívico-militar, por volta de 8h, na Avenida Beira-Mar. Ruas do centro da Capital precisaram ser interditadas, o que deixou o trânsito congestionado em alguns momentos.
O desfile foi dividido em três etapas: desfile aéreo, com a exibição de helicópteros da Marinha, do Núcleo de Operações e Transportes Aéreos (Notaer) e da Polícia Rodoviária Federal; desfile marítimo, com embarcações da Marinha (Navio Patrulha Gurupi), Corpo de Bombeiros, Polícia Federal e Guarda Civil Municipal de Vitória; e o desfile terrestre.
O desfile das forças de segurança contou com militares da Marinha, Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, além de integrantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Secretaria da Justiça, e das Guardas Municipais de Vitória, Vila Velha, Serra, Viana e Cariacica, entre outras instituições.
Cerca de 2 mil estudantes, acompanhados de seus responsáveis, participaram do desfile, sendo também estimada a participação de 2 mil militares e servidores das forças de segurança, com equipamentos para demonstração à população.
Uma ausência que chamou a atenção no palanque das autoridades no desfile foi a do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, segundo informou o colunista Leonel Ximenes.
Na ausência dele, quem hasteou a bandeira da Capital, antes do desfile militar, foi o coronel Penalva, comandante do 38º Batalhão de Infantaria.
Em outro ponto da Capital, foram às ruas os integrantes do grupo "Grito dos Excluídos". Neste ano, a manifestação, além de ter como foco o combate à pobreza, também abordou outros temas, como a necessidade de se manter a luta pela liberdade.
A caminhada começou por volta das 9h30 desta quarta-feira (7), após concentração na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Os manifestantes seguiram até a sede da Petrobras, na Reta da Penha, e depois caminharam para a praça de Gurigica, onde ocorreria uma distribuição de alimentos para a comunidade.
Organizado por igrejas e movimentos sociais, o 28º Grito dos Excluídos tem por objetivo reivindicar direitos, sobretudo relacionados à população mais vulnerável.
Na tarde desta quarta-feira (7) ocorreram manifestações em vários pontos da Grande Vitória em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma carreata saiu do Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, por volta das 12h30, em direção à Praça do Papa, em Vitória.
Os manifestantes ocuparam uma faixa da Segunda Ponte sentido Vitória e estavam em motos, carros, caminhões e até motor home. O grupo se encontrou com os demais apoiadores do presidente na Praça do Papa.
Em Vitória, manifestantes se reuniram na Praça do Pedágio da Terceira Ponte por volta das 12h30. Uma hora depois eles seguiram em direção a Vila Velha, onde se encontraram com outro grupo. Unidos, retornaram para Vitória.
Os manifestantes se concentraram na Praça do Papa, local final do protesto, até por volta de 17 horas, depois de deixarem a Terceira Ponte, por volta das 16h20. Algumas pessoas, no entanto, aproveitaram para retornar para Vila Velha a pé, enquanto a ponte permanecia interditada.
O tom da manifestação foi eleitoreiro, com discursos nos trios elétricos com críticas a políticos de oposição a Bolsonaro, enquanto o presidente e os candidatos que o apoiam foram ovacionados.
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