Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves foi eleito Presidente da República por um Colégio Eleitoral, o primeiro civil após mais de 20 anos de ditadura militar no Brasil. Poucos meses depois, ele faleceu, e José Sarney assumiu o posto, governando até março de 1990. Desde o ano anterior, o país estava tomado pela campanha das Diretas Já, que pedia eleição direta para o Executivo nacional, mas a emenda foi derrotada na Câmara dos Deputados.
O primeiro presidente eleito diretamente pelo voto dos eleitores após o Golpe de 1964 foi o sucessor de Sarney, Fernando Collor. No entanto, o voto direto já estava valendo para governador desde 1982. De lá para cá, o Brasil teve 10 eleições para os Executivos estaduais. Nesse período, o Espírito Santo foi governado por seis pessoas — nos últimos 20 anos, dois governadores se alternaram no cargo.
Com exceção de 1990 e 1994, todas as eleições no Estado foram resolvidas já no primeiro turno, algumas delas com amplas vantagens. Em 2022, são sete candidatos na corrida, fazendo desta a eleição com o maior número de postulantes ao Palácio Anchieta, empatando com o pleito de 2002.
Ao longo desses 36 anos de democracia, muita coisa mudou. A reeleição, que não era permitida até 1997, tornou-se comum. Novos partidos surgiram, outros deixaram de existir, alguns mudaram de nome. As urnas passaram a ser eletrônicas e seus resultados, que antes demoravam quase uma semana para serem divulgados, hoje saem no mesmo dia.
A Gazeta esteve presente em todos esses momentos e assistiu de perto a todas essas transformações, cobrindo cada eleição e registrando o dia a dia da política estadual. Confira a seguir algumas curiosidades no Almanaque das Eleições no Espírito Santo, da redemocratização a 2022:
João Vitor Castro é aluno do 25º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo foi produzido com a supervisão da editora Gisele Arantes
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