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ANJ lança mostra sobre a importância do jornalismo para a democracia

ANJ lança mostra sobre a importância do jornalismo para a democracia

A exposição traz uma série de peças publicitárias sobre a importância do jornalismo na preservação e no fortalecimento dos princípios democráticos e integra a agenda comemorativa ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Publicado em 5 de maio de 2022 às 17:41- Atualizado há 3 anos

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Abertura da Exposição
Abertura da Exposição "Liberdade e Imprensa - O Papel do Jornalismo na Democracia Brasileira". (Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Associação Nacional de Jornais (ANJ) lançou nesta quinta-feira (5), em parceria com o Supremo Tribunal Federal (STF), a mostra “Liberdade & Imprensa: o papel do jornalismo na democracia brasileira”. A exposição, no Museu do STF, em Brasília, destaca uma série de peças publicitárias sobre a importância do jornalismo na preservação e no fortalecimento dos princípios democráticos e integra a agenda comemorativa ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3 de maio.

São ao todo 20 painéis que reproduzem anúncios publicados pelos jornais associados da ANJ nos últimos anos na defesa da atividade jornalística e dos jornalistas. Não por acaso, a exposição é realizada no Museu do STF, o maior guardião da Constituição e aliado da democracia no combate à desinformação.

Em discurso no lançamento da mostra, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, disse que, em um país sem imprensa livre, a Constituição é “mera folha de papel”. “Num país onde a imprensa não é livre, é intimidada, é amordaçada, é regulada, sendo a imprensa um dos pilares da democracia, nesse país, a democracia é uma mentira, e a Constituição é uma mera folha de papel”, afirmou Fux.

O presidente do STF destacou a importância da imprensa profissional para o combate as informações falsas, as chamadas fake news, em ano eleitoral. Fux ressaltou que a imprensa profissional busca a verdade e impede a propagação de mentiras permitindo que o eleitor possa “proferir seu voto bem consciente e bem informado nas eleições”. O presidente do STF lembrou que a imprensa não pode sofrer nenhuma forma de censura ideológica, política ou artística.

Abertura da Exposição "Liberdade e Imprensa - O Papel do Jornalismo na Democracia Brasileira"(Carlos Moura/SCO/STF)

“Liberdade de imprensa não é da imprensa, como muito bem já foi observado. Ela é da sociedade”, disse na abertura da mostra o presidente da ANJ, jornalista Marcelo Rech. “É a essa sociedade que a imprensa presta contas, por ela é mantida e para ela exerce seu essencial e constante papel de vigilante para as distorções, desvios, injustiças, falhas e desacertos, propositais ou não, de poderes, governos, empresas, partidos, organizações, instituições – desde uma denúncia de inépcia em uma pequena prefeitura do interior até as mais altas autoridades do país”.

Segundo Rech, a imprensa precisa ser livre para que nações não cometam suicídio democrático e até para que regimes de força não conduzam seus povos para aventuras, guerras, carnificinas e sofrimento em larga escala. Ele destacou o que se passa hoje no Leste Europeu como um alerta. “A Rússia e o povo russo, uma nação com uma história de sacrifícios, é hoje a experiência viva do que emerge dos subterrâneos quando morre a liberdade de imprensa”, ressaltou o presidente da ANJ.

* Com informações da ANJ

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