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Aridelmo articula para ser vice de Pazolini e deixa a Prefeitura de Vitória

Aridelmo articula para ser vice de Pazolini e deixa a Prefeitura de Vitória

Empresário, que anteriormente foi secretário de Governo na Capital, estava como assessor. Mas, para participar de alguma chapa nesta eleição, precisou se desvincular da função, seguindo diretrizes da legislação eleitoral

Publicado em 6 de julho de 2024 às 13:51

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O empresário Aridelmo Teixeira foi candidato a governador pelo Novo em 2022. (Carlos Alberto Silva)

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), ainda não fala oficialmente se vai disputar a reeleição. Mas, ao seu entorno, há articulações que indicam que o chefe do Executivo municipal tentará sim um segundo mandato. Uma delas é a exoneração de Aridelmo Teixeira (Novo) do cargo de assessor especial, na Secretaria de Governo.

A saída foi publicada no Diário Oficial do município na sexta-feira (5), no limite do prazo de desincompatibilização estabelecido pela Justiça Eleitoral.

Aridelmo é citado nos bastidores políticos da Capital como um nome provável para ser vice de Pazolini na chapa em busca da reeleição. O empresário já foi secretário municipal da Fazenda e deixou a prefeitura para disputar as eleições em 2022, quando foi candidato a governador pelo Novo, ficando em 5º lugar, com 0,76% dos votos.

Ele voltou em março de 2023 à prefeitura, como secretário de Governo. Como já havia a possibilidade de Aridelmo ser vice de Pazolini, o empresário pediu para deixar o comando da pasta, decisão publicada no Diário Oficial do Município em 5 de junho. A legislação eleitoral prevê que todo ocupante do cargo de secretário municipal que deseja ser pré-candidato às eleições deve se desincompatibilizar da função quatro meses antes do pleito. Portanto a saída do político aconteceu dentro do prazo.

A pasta passou a ser chefiada então pelo secretário municipal de Gestão e Planejamento, Regis Mattos Teixeira, mas Aridelmo não deixou totalmente a prefeitura e foi alocado como assessor especial na mesma secretaria.

Ocorre que a legislação eleitoral também determina que todos os servidores públicos interessados em disputar as eleições devem deixar seus cargos, seja efetivo ou comissionado, até três meses antes do pleito, prazo que venceu neste sábado (6). Com isso, Aridelmo pediu para deixar a assessoria onde estava alocado. Agora, seu nome está legalmente apto para ingressar na chapa de Pazolini.

A reportagem de A Gazeta conversou com o presidente do Novo no Espírito Santo, Iuri Aguiar, que reforçou que o partido apoia Pazolini e confirmou que Aridelmo é uma possibilidade para ser vice do prefeito na chapa, mas que essa decisão “não é fácil”, tampouco está definida.

Além de Aridelmo, outro nome que aparece cotado para vice do atual prefeito é o de Cris Samorini, que encerrou seu mandato como presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e se filiou aos Progressistas (PP). O apoio do PP pode contribuir para coligação de Pazolini ter mais tempo de televisão durante a campanha eleitoral.

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