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Associações decidem aderir a Projeto Político Militar para eleições no ES

Associações decidem aderir a Projeto Político Militar para eleições no ES

Entidades de policiais e bombeiros militares desejam aumentar a representatividade da classe na política. Elas também querem discutir recomposição salarial com o Estado

Publicado em 24 de julho de 2019 às 23:59

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Policiais militares em ronda: debate inclui recomposição salarial. (Fernando Madeira)

As associações de classe dos policiais militares e bombeiros aprovaram a participação das categorias no Projeto Político Militar, movimento que começou a ser organizado para lançar candidaturas de militares nas eleições de 2020, ampliando a presença deles também no meio político. Nesta quarta-feira (24), a Associação dos Oficiais Militares (Assomes), a Associação de Cabos e Soldados (ACS) e a Associação dos Bombeiros Militares (ABMES) realizaram assembleias de cada uma das entidades, para deliberar o assunto. A Associação dos Militares da Reserva (Aspomires) e a dos Subtenentes e Sargentos (Asses) ainda farão suas reuniões nos próximos dias.

Além do Projeto Político, as três associações também apoiaram a criação de um grupo reunindo as forças de segurança pública, denominado Frente Unificada de Valorização Salarial, para negociar conjuntamente uma proposta de recomposição salarial com o governo do Estado. Deste grupo, também participam dos sindicatos dos Investigadores, dos Delegados, e dos Peritos da Polícia Civil, e as Associações dos Investigadores e dos Delegados.

Segundo o presidente da ACS, cabo Jackson Eugênio, a discussão sobre o

funcionamento do projeto

se inicia a partir de agora. "Vamos começar a decidir as regras de participação, os critérios para os militares se colocarem a disposição. Não vai haver indicação por parte das associações, nós apenas vamos fazer parte da coordenação, da organização dos processos", explicou. Ainda não houve a inscrição de nomes, e nem a definição de um prazo para realizar o plebiscito, em que a categoria vai eleger os representantes do projeto.

SALÁRIOS

Nas assembleias, as associações apresentaram um estudo que foi elaborado para negociar com o governo as melhorias nas remunerações. Segundo ele, houve perdas de 21,32% acumuladas de 2015 a 2019. Afirma também que o Espírito Santo paga a menor remuneração aos militares estaduais em início de carreira.

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Como propostas, estabeleceram um cronograma para o pagamento da recomposição salarial, ao longo dos 4 anos de governo, contando com revisões gerais anuais, incorporação das escalas extras, incorporação de parte da função gratificada de chefia e uma recomposição salarial de 12%.

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