O presidente Jair Bolsonaro demitiu na noite desta terça-feira (13) o recém-nomeado secretário de imprensa do Palácio do Planalto, Paulo Fona.
Ele foi o terceiro a ocupar a cadeira desde que o presidente assumiu o mandato. Antes de a nomeação dele ter sido publicada no Diário Oficial da União, na semana passada, o cargo estava vago havia mais de um mês.
O secretário anterior, Fernando Diniz, ficou menos de trinta dias na função.
Procurado pela reportagem, Fona disse que a decisão o "pegou de surpresa". Segundo a reportagem apurou, a exoneração se deveu ao histórico do profissional, que atuou para quadros do MDB, do PSDB e do PSB.
"A decisão da minha exoneração pelo presidente me pegou de surpresa. Fui convidado para assumir a Secretária de Imprensa, alertei-os de meu histórico e minha postura profissional e a intenção de ajudar na melhoria do relacionamento com a mídia em geral", disse.
Ele ressaltou que sempre soube que o desafio "era imenso", mas que "esperava maior profissionalismo". "O que não encontrei", ressaltou.
"Construí minha carreira profissional com meus próprios méritos e defeitos. Obrigado a todos os jornalistas que me acolheram de maneira calorosa e esperançosa de que o relacionamento mudaria", afirmou.
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