O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste sábado (24), em Vitória, que a crise ambiental pode ter sido potencializada pela maneira como o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vem se comunicando.
Para o presidente da Câmara, que participa do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Palácio Anchieta, o governo não está incentivando a destruição ambiental, mas reconhece que essa é a mensagem que ele passa.
"Nós que estamos em posições-chaves temos que compreender que o que a gente vai falar tem impacto muito mais forte do que a gente imagina. Uma vocalização mal feita pode gerar crise grandes. Tenho convicção que não há estímulo do governo para o pessoal desmatar, fazer queimada. Mas quando vocaliza polemizando no tema, qual impressão que dá? Que há algum tipo de apoio", declarou.
Maia endossou ainda a necessidade de tolerância zero contra desmatadores, medida anunciada por Bolsonaro em pronunciamento na noite desta sexta-feira (23).
"O presidente certamente deve ter visto isso (o impacto da mensagem) e ontem (sexta) fez discurso afirmando tolerância zero. E tem que ser mesmo", disse.
O deputado federal vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os R$ 2,5 bilhões depositados pela Petrobras em janeiro como resultado de acordo feito com a Justiça dos Estados Unidos sejam direcionados para a educação e para a Amazônia.
A ideia é direcionar R$ 1 bilhão do montante para o descontingenciamento do orçamento do Ministério do Meio Ambiente, especificamente para a área de fiscalização.
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