Candidatos à Prefeitura de Vitória, Camila Valadão (Psol) e Du (Avante) participaram de entrevista na TV Gazeta nesta sexta-feira (27), em que puderam apresentar suas propostas para o comando da Capital.
A TV Gazeta fez uma série de entrevistas com os principais candidatos às prefeituras dos quatro maiores colégios eleitorais do Espírito Santo. Os candidatos às prefeituras de Vila Velha, Cariacica e Serra que pontuaram 5% ou mais nas últimas pesquisas de intenção de voto foram entrevistados nas últimas três semanas, no estúdio do Bom Dia ES, entre 8h e 8h30.
Nesta semana, foi a vez dos candidatos ao comando da Capital. Foram ouvidos, no Gazeta Meio Dia, Lorenzo Pazolini (Republicanos), na segunda-feira (23); João Coser (PT), na terça (24); e Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), na quarta (25). A quinta-feira (26) estava reservada para entrevista com Assumção (PL), que não compareceu.
Conforme as regras definidas com as equipes de campanha, os candidatos que registraram menos de 5% de intenção de votos na pesquisa Quaest, participaram de entrevista com duração de cinco minutos durante o Gazeta Meio Dia. Foram os casos de Camila Valadão e Du, nesta sexta (27).
Na entrevista, conduzida pela jornalista e âncora Rafaela Marquezini, Camila Valadão, que também é deputada estadual, criticou o vale-alimentação no valor de R$ 1.829,79, aprovado pela Assembleia Legislativa em 2023.
"A forma que esse auxílio foi criado foi pouco transparente. Não possibilitou aos deputados debater e se posicionar. Fomos a público dizer que não concordamos com a forma que foi criado e tomamos a posição de não receber por entender que o subsídio dos deputados já é mais do que o suficiente" ressaltou a Camila.
Em relação à gestão da saúde na Capital, a candidata prometeu a criação do Samu municipal para atender situações de emergências na cidade.
“Vitoria é uma cidade rica, com um SUS pequeno, dada a capacidade que essa gestão tem. Então, quando a gente fala de Samu, falamos da urgência de Vitória assumir um serviço fundamental para salvar vidas.”, afirmou.
Camila ainda falou da importância das alianças políticas na Câmara Municipal, se for eleita. Mas ressaltou que seu plano de governo consiste em priorizar o diálogo com a população da Capital.
“Uma eleição não diz só das relações político-partidárias, mas também da capacidade de liderar um diálogo com a população. E a nossa prioridade será ter uma gestão que tenha compromisso com as necessidades da nossa população”, apontou a candidata.
No início da entrevista, Du foi questionado sobre os problemas do trânsito em Vitória. O empresário prometeu criar faixas exclusivas para motocicletas e ônibus.
“Isso está no nosso plano de governo: faixas exclusivas para motociclistas e para ônibus em toda a cidade de Vitória. Essa é uma implantação que, com certeza, irei fazer. Uma outra coisa muito importante é a educação. Nós temos que educar os nossos motociclistas, dar habilitação para todos e colocar faixas exclusivas para eles”, afirmou.
Du também comentou sobre a proposta de criar um hospital municipal no lugar onde está sendo erguido o Cais das Artes, na Enseada do Suá. O candidato afirmou ter conversado com o governo do Estado antes de divulgar a ideia.
“Por ser um elefante branco em Vitória, essa ideia vem a cada dia florescendo mais e virando realidade. Eu entrei em contato com o governo antes de fazer essa divulgação (da proposta), que achou a ideia boa, e eu automaticamente contratei uma pesquisa. Fui para as ruas e deu que 80,7% dos moradores de Vitória querem um hospital ali”, apontou Du, dizendo ainda que pretende transferir o Centro de Artes e Cultura que ocuparia o Cais para o Centro de Vitória, como forma de revitalizar a região.
Por fim, o empresário explicou como surgiu a ideia de uma candidatura com "dois prefeitos", afirmando que o vice na chapa, Coronel Wagner, também terá função de "prefeito", caso sejam eleitos.
“Essa história começou antes de registrarmos a nossa candidatura. Coronel Wagner também era pré-candidato a prefeito. Olhando o plano de governo dele e o meu, vi que eram quase idênticos. Aí o que eu fiz: sentei com o Coronel e disse ‘vamos juntar nossas forças, um será candidato a prefeito e o outro vice’. E ficou definido que eu seria o candidato a prefeito e ele, o vice. A caneta estará na minha mão, mas ele terá toda autoridade para administrar também”, detalhou.
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