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Campanha eleitoral em Boa Esperança começa em julho; veja o calendário

Campanha eleitoral em Boa Esperança começa em julho; veja o calendário

Eleitores da cidade vão voltar às urnas em agosto para escolher prefeito e vice, já que candidato mais votado nas eleições de 2020 teve candidatura barrada pelo TRE-ES

Publicado em 27 de maio de 2021 às 17:36

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Boa Esperança vai escolher um novo prefeito em 2021
Em Boa Esperança, presidente da Câmara ocupa o cargo de prefeito interinamente. (Rosi Bredofw)

Com eleição suplementar marcada para o dia 1º de agosto, o município de Boa Esperança, no Noroeste do Espírito Santo, terá campanha eleitoral a partir do dia 1º de julho. O calendário de atividades para o pleito foi aprovado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) nesta quarta-feira (26). Os eleitores vão voltar às urnas para escolher o prefeito e o vice-prefeito que comandarão a cidade até 2024.

A nova data foi marcada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar, em 15 de abril,  a decisão do TRE-ES de barrar a candidatura de Romualdo Milanese (Solidariedade), candidato mais votado no pleito de 2020, anulando todos os votos recebidos pela chapa. O presidente da Câmara Municipal, Renato Barros (Solidariedade), aliado de Romualdo, ocupa o cargo de prefeito interinamente.

Agora um novo calendário eleitoral tem início na cidade, com datas para convenções partidárias, registro de candidaturas e propaganda eleitoral. Veja as principais datas.

19 de junho

21 a 26 de junho

30 de junho

1º de julho

3 de julho

7 de julho

10 de julho

15 de julho

17 de julho

20 de julho

27 de julho

29 de julho

30 de julho

31 de julho

1º de agosto (dia da eleição)

4 de agosto

6 de agosto

11 de agosto

20 de agosto

23 de agosto

27 de agosto

ENTENDA O CASO DE BOA ESPERANÇA

Os eleitores de Boa Esperança vão voltar às urnas em agosto porque o candidato mais votado nas eleições de 2020, Romualdo Milanese (Solidariedade), teve a candidatura barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral e a decisão foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

A Corte considerou que Romualdo estava inelegível da data em que se filiou ao Solidariedade, em abril do ano passado, para concorrer ao cargo de prefeito. O político havia sido condenado a três anos de inelegibilidade por improbidade administrativa. O caso recebeu o registro de trânsito em julgado (quando não há mais como recorrer) em 19 de maio de 2017.

A Justiça concluiu, portanto, que em abril de 2020 o prazo da condenação não havia se esgotado. Com os direitos políticos suspensos, Milanese não poderia ter se filiado a nenhuma legenda e, por isso, não estaria apto a concorrer no pleito.

A chapa do Solidariedade, que tinha Rogério Vieira como vice, teve 58,73% dos votos válidos, mas os eleitos não foram diplomados nem tomaram posse porque o TRE-ES havia barrado a candidatura. Romualdo concorreu contra Cláudio Boa Fruta (DEM), que deve se candidatar novamente para a disputa de agosto.

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