O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), que tenta a reeleição em 2022, declarou R$ 2.031.420,09 em bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor é R$ 508 mil superior ao declarado em 2018, quando venceu as eleições para o governo do Estado. À época, Casagrande informou ter um patrimônio de R$ 1.522.547,24.
Neste ano, a propriedade com maior valor é um apartamento de R$ 1.099.485,62. Outros dois imóveis somam quase R$ 900 mil: um apartamento de R$ 661.730,22 e uma casa de R$ 220.714,28. Em investimentos, Casagrande declarou ter pouco mais de R$ 35 mil.
Na declaração feita por Casagrande ao TSE em 2018, constavam dois apartamentos, assim como no rol de bens deste ano. Um deles foi avaliado na época em R$ 1.085.545,44 e outro em R$ 190.000,00. Já dois veículos listados há quatro anos, que somavam R$ 174.000,00, não aparecem na declaração de 2022.
O TSE traz os registros patrimoniais de Casagrande desde a eleição de 2006, quando foi eleito senador pelo Espírito Santo. Naquele ano, o patrimônio declarado era de R$ 130.214,00. Em 2010, quando venceu a disputa para governador do Estado pela primeira vez, a lista de bens declarados somava R$ 564.090,00. O valor é bem próximo daquele declarado em 2014, quando disputou a reeleição, mas perdeu para Paulo Hartung: R$ 555.607,74.
Procurado para comentar a sua evolução patrimonial, Casagrande afirmou, por meio de assessoria, "que o patrimônio é compatível com o rendimento". O salário mensal do governador do Espírito Santo atualmente é de R$ 25.231,90.
Vice na chapa de Casagrande, Ricardo Ferraço (PSDB) declarou ter R$ 11.107.471,79 em patrimônio. Os maiores valores estão alocados em participações societárias, uma de R$ 4.046.755,70 e outra de R$ 3.169.799,00.
A lista de bens ainda inclui três apartamentos (R$1.903.330,00, R$ 984.964,93 e R$ 48.645,00); dois terrenos (R$ 176.316,00 e R$ 184.882,73); depósitos bancários que somam R$ 20.583,05; aplicações e Investimentos que totalizam R$ 290.490,49; e crédito decorrente de empréstimo (R$ 132.084,16). Há ainda R$ 152 mil sob a rubrica de outros bens e direitos.
O TSE deixou de informar o detalhamento dos bens declarados por candidatos, a exemplo das empresas em que os postulantes têm participação societária. Segundo a Corte Eleitoral, a mudança em relação às regras vigentes durante as últimas eleições está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
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