Dos sete nomes confirmados nas convenções partidárias para a disputa ao governo do Espírito Santo, seis já tiveram a candidatura registrada junto à Justiça Eleitoral e tiveram o patrimônio divulgado até as 18h desta segunda-feira (15).
Um dos deles é o terapeuta, administrador e consultor empresarial Claudio Paiva, candidato do PRTB, que apresentou patrimônio de R$ 98 mil na declaração de bens enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor é R$ 29.079,39 menor do que o declarado por ele nas eleições municipais de 2020, quando ele disputou a prefeitura de Guarapari. Na época, ele declarou R$ 127.079,39 em bens.
Na declaração feita por Claudio Paiva em 2020, constavam R$ 35 mil em dinheiro em espécie, R$ 3.279,39 depositados em caderneta de poupança e R$ 15.800,00 em outros bens imóveis. Sob a rubrica de "outros fundos", havia duas entradas que, juntas, somavam R$ 73 mil. Em 2016, quando disputou o cargo de vereador, o candidato não declarou nenhum bem.
Procurado para comentar a mudança em seu patrimônio, Paiva atribuiu a queda no valor dos seus bens à crise econômica. “A minha renda encolheu, assim como a de outras pessoas. Sou autônomo e me desfiz de parte do meu patrimônio para poder sobreviver em meio à pandemia e à crise que o país enfrenta. O que tem segurado as pontas é que também atuo como terapeuta e psicanalista clínico", disse à reportagem de A Gazeta.
Vice na chapa de Paiva, o advogado Marco Aurelio de Carvalho Ferregueti declarou ter R$ 63 mil em bens. O valor inclui R$ 50 mil em espécie (moeda nacional) e dois veículos, com valores de R$ 3 mil e R$ 10 mil.
O TSE deixou de informar o detalhamento dos bens declarados por candidatos, a exemplo das empresas em que os postulantes têm participação societária. Segundo a Corte Eleitoral, a mudança em relação às regras vigentes durante as últimas eleições está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
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