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Capitão Sousa defende legalização das drogas e diz que problema é uma questão de saúde

Capitão Sousa defende legalização das drogas e diz que problema é uma questão de saúde

Em entrevista à TV Gazeta, Capitão Sousa (PSTU) afirma que as drogas devem ser tratadas pela área da saúde pública e critica que o problema esteja mais em foco da segurança pública

Publicado em 16 de setembro de 2022 às 17:47- Atualizado há 2 anos

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Capitão Souza (PSTU), candidato ao governo do Espírito Santo, durante entrevista para o ES 1 da TV Gazeta
Capitão Sousa (PSTU), candidato ao governo do Espírito Santo, durante entrevista para o ES 1 da TV Gazeta. (Vitor Jubini)

Concorrendo ao governo do Espírito Santo pelo PSTU, o capitão da Polícia Militar Vinicius Sousa é formado em Direito e tem entre as suas bandeiras a desmilitarização da PM e a legalização de drogas como a maconha. Para Capitão Sousa, as drogas devem ser tratadas pela área da saúde pública e critica que o problema esteja mais em foco da segurança pública.

"Entendo que a questão das drogas, todas elas, devem ser tratadas pela área da saúde pública, necessariamente. É preciso implantar centros de atendimento psicossocial especializados nessa questão da drogadição e também do álcool para que possam dar o devido atendimento da saúde às pessoas com dependência química. Jogar tudo para o soldado da PM é difícil para ele resolver os problemas. Essa guerra mata mais do que as drogas", afirma.

Capitão Vinícius Sousa foi o quinto candidato ao governo do Espírito Santo entrevistado pelo ES1 da TV Gazeta, nesta sexta-feira (16). Ainda nesta sexta, foi feita a sabatina dos candidatos Aridelmo (Novo) e Claudio Paiva (PRTB). Antes dele, os candidatos Renato Casagrande (PSB), Carlos Manato (PL), Audifax Barcelos (Rede) e Guerino Zanon (PSD) concederam entrevistas, respectivamente, na segunda-feira (12), na terça (13), na quarta (14) e na quinta-feira (15). 

DESMILITARIZAÇÃO DA PM

Entre as bandeiras do candidato está a desmilitarização da Polícia Militar. Para ele, os profissionais da segurança devem ter os mesmos direitos dos demais trabalhadores, como jornada de trabalho definida. "Acho que o primeiro passo para melhorar qualquer serviço público é respeitar o servidor, assim como o policial e também o professor e profissional de saúde. O militar não tem direito à jornada de trabalho definida. O policial não pode trabalhar 70 horas como acontece na Operação Verão. São vários outros direitos que o policial não tem. Ele responde por crime militar, diferente de uma transgressão como outros servidores", disse.

LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

Para Capitão Sousa, as drogas devem ser tratadas pela área da saúde. "Entendo que a questão das drogas, todas elas, devem ser tratadas pela área da saúde pública, necessariamente. É preciso implantar centros de atendimento psicossocial especializados nessa questão da drogadição e também do álcool para que possam dar o devido atendimento da saúde às pessoas com dependência química. Jogar tudo para o soldado da PM é difícil para ele resolver os problemas. Essa guerra mata mais do que as drogas", afirma.

EDUCAÇÃO

Em sua proposta de governo, o candidato promete criar a universidade estadual. Seu objetivo é oferecer uma universidade aberta para dar condições aos filhos da classe trabalhadora de sonhar e se formar na área desejada. "A educação básica é essencial. Escolas e creches em tempo integral para todas as crianças. Educação tem que ser prioridade, mas é preciso que aquele adolescente tenha uma perspectiva de cursar uma universidade", disse.

SAÚDE

O candidato do PSTU tem como prioridade na área da saúde a regionalização do atendimento com especialidades médicas. "Vamos convocar toda a classe trabalhadora para tomarmos as nossas riquezas. A riqueza do povo capixaba está estregue aos milionários sem isso não é possível fazer absolutamente nada", afirmou. 

REPRESSÃO AO CRIME ORGANIZADO

Questionado sobre como pretende combater o crime organizado instalado ele afirma que a polícia fica cuidando de uma área que não é sua, como questões de saúde pública. "Essa guerra é um dos maiores absurdos que está acontecendo. Veja a minha cor, eu venho de lá. Quem está morrendo nessa guerra poderiam ser meus filhos, meus irmãos. A polícia precisa ter condições de agir. Se ele está envolvido em questões de saúde pública, o policial fica cuidando de uma área que não é sua. Seria importante a valorização do servidor para se dedicar ao que é a sua formação que é inibir roubos e homicídios e não tratar coisas de saúde pública que são as drogas", frisou.

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