Após dizer à reportagem do Gazeta Online que pretendia deixar o cargo de secretário especial para a Câmara Federal, abrigado na Casa Civil do governo Bolsonaro, o ex-deputado Carlos Manato agora afirma que vai para o Ministério da Educação (MEC).
Primeiro, Manato alegou que queria sair de Brasília e voltar ao Espírito Santo para cuidar do PSL, partido que preside no Estado.
Ao ser questionado pela reportagem sobre informação da Revista Crusoé, que afirma que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), decidiu exonerá-lo, Manato mudou o discurso. Conta que aceitou convite do amigo Abraham Weintraub, titular da pasta da Educação. "Vou ajudá-lo na interlocução com parlamentares."
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Mas e o tempo maior que pretendia dedicar ao PSL estadual? "Lá (no MEC) é mais folgado", avalia.
De acordo com a Crusoé, "segundo aliados, o ministro avaliou que Manato não estava ajudando na articulação com o Legislativo". Mas ele nega, diz que a saída foi consensual. "Foi tudo acordado. Não teve nenhum problema na Casa Civil", sustenta.
A reportagem não conseguiu contato com a Casa Civil. Weintraub já trabalhou com Manato na pasta. "Ele foi meu secretário executivo, sempre vai à minha casa. Jantamos juntos na última quarta-feira", elenca o ex-deputado federal.
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