O governador Renato Casagrande (PSB) garantiu que cumprirá em 2021 parte das promessas feitas por ele ainda em 2018, durante a campanha eleitoral. No próximo ano, ele pretende inaugurar o aquaviário, abrir concurso para a contratação de professores, reativar o Batalhão de Missões Especiais (BME) e, se possível, a Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), da Polícia Militar.
Já está prevista, entre os primeiros atos de 2021, a publicação do edital para a construção dos píeres do aquaviário que terá, inicialmente, quatro estações: na Prainha, em Vila Velha; no Centro e na Enseada do Suá, em Vitória; e em Porto de Santana, Cariacica. A previsão é que a operação comece no segundo semestre do próximo ano.
"Vamos colocar o aquaviário para funcionar. Contratada a obra, faremos a chamada pública para saber qual a empresa tem barco e quer operar. Esses dois projetos caminharão paralelamente. Será em 2021 que ele entrará em operação, certamente no segundo semestre, mais para o final do ano", projetou o governador, em entrevista para A Gazeta.
Outra promessa que também está bem próxima de ser cumprida é a de retornar com o BME. O batalhão já tem até uma nova sede definida, em Jardim América, Cariacica. A Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) já está sendo reformulada para receber a tropa. Já a Rotam depende, segundo Casagrande, de aumento de efetivo. O governador não descarta a volta do grupo no próximo ano, mas, por conta da impossibilidade de abrir novas vagas na Polícia Militar, este projeto pode ficar para 2022.
Mesmo com o congelamento de salários e proibição, por lei federal, de abertura de vagas até dezembro de 2021, o governador garante que fará um novo concurso para a contratação de professores. O número de vagas ainda será definido. O processo seletivo é para repor servidores que se aposentaram ou se exoneraram dos cargos. Parte dessas vagas é ocupada por professores contratados em regime de designação temporária (DT).
"Temos vagas abertas que estão sendo ocupadas pelos DTs. Não posso é abrir novas vagas. Fazer concurso para ocupar vagas existentes é permitido. Temos mais de 50% de DTs no Estado hoje, na Educação. É bom que a gente mantenha sempre concursos rotineiros. É bom continuar com os DTs, eles são importantes para o nosso funcionamento, para nos dar flexibilidade, mas ao mesmo tempo que não caia muito o número de efetivos", disse o socialista.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta