Esperada há algumas semanas, a declaração oficial de que o governador Renato Casagrande (PSB) vai apoiar a reeleição da senadora licenciada Rose de Freitas (MDB) veio neste sábado (30). Em entrevista para a reportagem de A Gazeta após a convenção do PP, partido que deixou o apoio ao Senado em aberto, o pré-candidato à reeleição cravou: "O PSB vai apoiar a senadora Rose de Freitas. A senadora Rose de Freitas será a nossa candidata ao Senado".
Ele assegurou que não está participando do debate sobre os suplentes na chapa da senadora, mas disse que a decisão deve levar em consideração critérios pessoais e também políticos. "Ela está coordenando (debate sobre suplentes). Não estou interferindo na escolha dela não", garantiu o governador.
A expectativa é de que Rose anuncie os seus suplentes durante a convenção do MDB, na manhã deste domingo (31). Em seguida, ela participará da convenção do PSB, onde será anunciada como candidata ao Senado da coligação de Casagrande.
Indagado sobre a possibilidade de o PP apoiar outro nome para o Senado diferente de Rose, uma vez que o partido não fechou a questão durante a convenção, o governador afirmou que "esse é um assunto do PP".
Uma das possibilidades ventiladas na convenção do PP é de que lideranças do partido apoiarão, ainda que informalmente, o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), pré-candidato a senador.
"Formalmente, o PP está coligando conosco e a senadora Rose de Freitas será a nossa candidata ao Senado. Então, formalmente o PP também deverá estar com a senadora Rose. Mas esse é um assunto do PP com a senadora Rose e eles terão de acabar de ajustar na semana que vem. Se algum líder do PP apoiar uma outra candidatura é um assunto interno do PP", disse Casagrande.
Nos bastidores, a informação é de que o PP deixará os filiados livres para apoiarem o candidato que desejarem e não firmará aliança formal com nenhum candidato ao Senado. Essa possibilidade existe porque os cargos de governador e senador têm chapas distintas.
O único impedimento previsto pela Justiça Eleitoral é um partido estar formalmente em uma coligação para o Senado com legendas diferentes daquelas com as quais compõe coligação para o governo.
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