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Casagrande critica fala de Eduardo Bolsonaro sobre novo AI-5

Casagrande critica fala de Eduardo Bolsonaro sobre novo AI-5

O governador do Espírito Santo disse que a declaração é de quem “desconhece as atrocidades” cometidas a partir do Ato Institucional nº 5

Publicado em 31 de outubro de 2019 às 15:37

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Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, no Fórum da Liberdade e Democracia. (Fernando Madeira)

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), criticou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que afirmou que caso haja uma radicalização da esquerda a resposta pode ser via "um novo AI-5 ". Casagrande disse que a declaração é de quem “desconhece as atrocidades” cometidas a partir do Ato Institucional nº 5.

"É uma declaração de quem desconhece a luta dos brasileiros pela redemocratização, desconhece as atrocidades que foram cometidas tendo como base legal o Ato Institucional nº 5. E nós, as pessoas que são equilibradas neste país, precisamos nos manter vigilantes em defesa da democracia", disse o governador no 7º Fórum Liberdade e Democracia, realizado em Vitória, nesta quinta-feira (31).

No mesmo evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não quis comentar a declaração do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Disse que já havia comentado sobre o assunto por nota.

No texto, o deputado considerou os comentários do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) "repugnantes" e passíveis de punição.

ENTENDA

Eduardo Bolsonaro deu a declaração em entrevista à jornalista Leda Nagle, em um canal no Youtube. "Tudo é culpa do Bolsonaro, percebeu? Fogo na Amazônia, que sempre ocorre nessa estação, culpa do Bolsonaro. Óleo no Nordeste, culpa do Bolsonaro. Daqui a pouco vai passar esse óleo, tudo vai ficar limpo e aí vai vir uma outra coisa, qualquer coisa e será culpa do Bolsonaro", seguiu.

"Se a esquerda radicalizar esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada", afirmou o parlamentar.

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