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Casagrande exalta a democracia no dia que marca o golpe militar no país

Casagrande exalta a democracia no dia que marca o golpe militar no país

O governador do Espírito Santo destaca que o regime democrático é o único caminho para avançar em direitos individuais e coletivos

Publicado em 31 de março de 2021 às 11:42- Atualizado há 4 anos

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, durante anuncio de quarentena de 14 dias
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, se manifestou sobre o dia 31 de março nas redes sociais. (Helio Filho | Secom ES)

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), se manifestou nas redes sociais sobre o dia 31 de março, data que marca os 57 anos do golpe militar no país.  Na postagem, ele exalta a democracia, considerando ser o único caminho para avançar nos direitos individuais e coletivos. 

O golpe deu início à ditadura militar no país, que ficou sob esse regime por 21 anos. No período, direitos da população foram suprimidos, houve censura, fechamento do Congresso, além de perseguição, tortura e morte de opositores - em cargos políticos ou não. 

A manifestação de Casagrande vai de encontro ao posicionamento do governo federal, que considera que a data deva ser celebrada. O vice-presidente Hamilton Mourão, também em redes sociais, disse que neste dia, há 57 anos, a população, com apoio das Forças Armadas, impediu que o comunismo se instalasse no país. E concluiu a postagem: "Força e Honra"

Já o novo ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto, disse nesta terça-feira (30) que o episódio que instalou a ditadura, em 1964, é "parte da trajetória histórica" do Brasil.

 "O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março", escreveu o general na Ordem do Dia, documento em alusão ao golpe.

O governador de São Paulo, João Doria, seguiu na mesma linha de Casagrande, em defesa da democracia, e criticou a carta. "Como filho de um deputado cassado que viveu 10 anos no exílio, considero uma afronta essa carta propondo a celebração de um golpe militar que vitimou milhares de brasileiros, não só da política - pessoas que foram silenciadas, maltratadas e altamente prejudicadas", afirmou.

Com informações da Folhapress

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