O governador reeleito Renato Casagrande (PSB) foi diplomado nesta segunda-feira (19) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES). Em discurso, ele agradeceu aos capixabas por receber pela terceira vez o diploma de governador do Espírito Santo e prometeu retribuir com "mais quatro anos de trabalho e muito respeito".
Com a diplomação, é oficializado o resultado das urnas e o fim do processo eleitoral. Ela habilita ainda o governador e o seu vice eleito, Ricardo Ferraço (PSDB), a assumirem os cargos no dia 1º de janeiro de 2023.
A cerimônia aconteceu na sede da TRE-ES, na Praia do Suá, em Vitória. Além de Casagrande e Ferraço, foram diplomados o senador eleito, Magno Malta (PL), os 30 deputados estaduais eleitos e os 10 deputados federais, além dos primeiros suplentes de cada federação e partidos. Reveja a cerimônia:
"Serei mais uma vez o governador do todos os capixabas, daqueles que estiveram conosco nesta caminhada e daqueles que pensam diferente. Não há mais espaço para divisões, nem tempo a perder. Mais do que nunca, o momento é de união", disse Casagrande após receber o diploma.
O governador reeleito citou feitos do seu governo e conquistas, mas disse que a prioridade do seu novo governo será "formar cidadãos". Ele prometeu ainda "honrar a confiança do povo capixaba e trabalhar pelo bem-estar da nossa gente".
Após a diplomação, o governador concedeu entrevista coletiva, na qual comentou sobre a operação realizada na última quinta-feira (15), quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão de quatro pessoas, entre as quais do vereador de Vitória Armandinho Fontoura (Podemos), a realização de mandados de busca e apreensão em 23 endereços e o monitoramento eletrônico por tornozeleira dos deputados estaduais Capitão Assumção (PL) e Carlos Von (DC), que fazem oposição a Casagrande na Assembleia Legislativa.
Para o governador, "toda decisão que vem no sentido de colocar ordem na casa é bem-vinda". Ele acrescentou que tem plena certeza de que foram acertadas as medidas tomadas pela Justiça contra as pessoas que usam a rede social para atacar as instituições e a honra de outras pessoas.
"É sempre bom porque serve para que haja uma inibição para que outras pessoas não tenham esse mesmo comportamento. (A decisão da Justiça) Faz com que essas pessoas usem a sua liderança, as suas redes sociais de uma forma respeitosa. É fundamental e acho que as medidas vieram nessa direção", completou Casagrande.
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