A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (25) com 23 votos favoráveis, três contrários e um voto em branco, a indicação do subprocurador-geral da República Augusto Aras ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Na sabatina, Aras negou alinhamento a Bolsonaro e sugeriu "correções" à Lava Jato. Também foi questionado pelo senador Fabiano Contarato (Rede), que é homossexual e tem um filho, sobre uma carta da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) que assinou que registrava como conceito de famílias a união entre homem e mulher. Aras disse que assinou sem ler.
A indicação ainda depende de uma votação no plenário da Casa, o que deve ocorrer ainda nesta quarta-feira. No plenário, ele precisará de no mínimo 41 votos favoráveis. A sabatina durou pouco mais de cinco horas.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que Aras reúne "todas as condições" para ser aprovado no plenário e exercer o cargo na PGR.
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