A executiva nacional do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar, adiou o evento que seria realizado em Vitória, no Espírito Santo. O motivo, segundo um dos organizadores da cerimônia no Estado, Idalécio Carone, é a situação calamitosa de algumas cidades que foram atingidas pelas chuvas, como Iconha, Vargem Alta, Alfredo Chaves e Rio Novo do Sul.
Anteriormente agendado para o dia 14 de fevereiro, o evento agora deverá ser realizado no dia 29 de fevereiro, a partir das 10h, no Centro de Convenções de Vitória. Há a expectativa de que Bolsonaro compareça a alguns desses eventos em capitais, como foi dito pelo publicitário que tem coordenado a coleta de assinaturas no país, Sérgio Lima. Contudo, a própria organização do encontro no Espírito Santo admite que a visita do presidente é incerta.
O presidente pode vir, mas pode não vir também. Na última hora ele pode ter coisas mais importantes a resolver ou alguma emergência e ele não vir, afirma Idalécio. Resolvemos adiar por conta do estado de calamidade de muitos municípios. O Estado está comovido nesta tarefa de ajudar na reconstrução dessas cidades. Nós aqui do Espírito Santo sugerimos adiar e a executiva nacional aceitou.
Vitória foi anunciada como uma das 25 capitais onde haverão eventos de promoção do Aliança pelo Brasil. Dos sete encontros já realizados, apenas em Brasília o presidente Jair Bolsonaro se fez presente. Nos outros Estados, quem tem participado dos eventos é a advogada do presidente e responsável pela parte jurídica da criação do partido, Karina Kufa; o responsável pela comunicação da legenda, Sérgio Lima; e o vice-presidente do Aliança, Luís Felipe Belmonte.
"O presidente tem outras prioridades, mas ele tem colaborado nos eventos, fazendo lives ou gravando vídeos que são exibidos durante os encontros. Não há uma previsão de quem irá comparecer ainda, mas alguém da executiva nacional, que tem trabalhado na criação do partido, deve estar presente no Estado", explica Sérgio Lima.
Para conseguir se viabilizar, o novo partido precisa do apoio de 492 mil assinaturas até abril, o que corresponde a 0,5% dos votos válidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados. Essa quantidade de voto precisa estar distribuída em ao menos nove Estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado de cada uma destas unidades da federação. No Espírito Santo, o mínimo de apoiamentos ao novo partido precisa ser de 1.933 eleitores. Para apoiar, é preciso que eles não estejam filiados a outros partidos e estejam em situação regular com a Justiça Eleitoral.
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