A confusão que aconteceu na sessão de vereadores da última terça-feira (24), em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, pode gerar uma advertência aos envolvidos ou até uma perda de mandato. A afirmação foi dada pelo corregedor da Câmara, o vereador Juninho Corrêa (PL), em entrevista à TV Gazeta Regional.
“Posso agir de duas formas. Tanto por ofício ou sendo provocado por alguém. Colheremos os fatos que aconteceram e daremos encaminhamento aqui na Câmara, através da mesa diretora. Pode gerar desde advertência, censura e até uma suspensão ou perda de mandato” explicou Corrêa.
A confusão foi entre os vereadores Léo Camargo (PL) e Alexandre de Itaoca (PSB). As câmeras de videomonitoramento da Câmara registraram o momento em que Alexandre levanta e parte em direção ao Léo que tinha acabado de discursar na Tribuna.
“Eu não estava esperando. Eu saí da Tribuna em sentido a minha cadeira de cabeça baixa e ele me atingiu com as duas mãos. Logo após chegaram os amigos, começaram a separar e apaziguar a briga. No meu discurso, falei a respeito dos ônibus que estavam precários lá em Itaoca. Eu comecei a cobrar isso”, disse Camargo.
Em defesa, Alexandre de Itaoca explicou que foram ditas algumas mentiras e que ele não iria se atracar com o vereador. “Foi mencionado algumas coisas que não são verdades, principalmente, no que tange à questão pessoal da minha família. Eu não me atraquei, eu cheguei pra chamar ele pra sair pra conversar", afirmou.
Durante o discurso, pouco antes da confusão, o vereador do PL disse: “Então meus amigos, que essa Tribuna aqui seja honrada, não seja de molecagem. Para mim, quem fica jogando indireta é bun… (não completa a palavra), me perdoa a palavra, bobão. Eu ia falar outra palavra. É bobão do interior. Deixa pra lá, deixa pra lá, eu não escuto, eu tenho 30 anos, me acho muito melhor do que ele, por isso que estou aqui. Muito obrigado".
A sessão estava sendo transmitida, mas a câmera ao vivo não flagrou o momento da confusão, mostrou apenas algumas pessoas se levantando e o vereador Léo Camargo sendo segurado por outras pessoas. Após a confusão, a sessão foi encerrada.
Ainda não há um prazo de quando o processo será iniciado na corregedoria. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Cachoeiro.
Com informações de Gustavo Ribeiro/TV Gazeta Sul
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta