Com as convenções partidárias que serão realizadas a partir desta segunda-feira (31) até o dia 16 de setembro, os candidatos que realmente têm chances de aparecer nas urnas eletrônicas em novembro vão ser definidos. O que era negociação e especulação entre as siglas será oficializado para as eleições municipais de 2020.
Nessa etapa, os pré-candidatos a prefeito e a vereador são submetidos à análise dos membros do partido a lei eleitoral exige a chancela dos nomes por votação interna com registro em ata.
O evento também impulsiona a confirmação de parcerias com a definição das composições de chapa, ou seja, quem vai ser vice e quem vai permanecer na disputa pela cadeira máxima do Executivo municipal, decisões que costumam ser as últimas tomadas pelas siglas.
Em 26 de setembro, prazo limite para registro das candidaturas na Justiça Eleitoral, o cenário já estará todo alinhado para o pleito. Ainda serão possíveis desistências, o que já ocorreu em anos anteriores, mas os contornos da eleição estarão mais claros.
Numa eleição diferente, com o calendário alterado pela pandemia do coronavírus, o período de pré-campanha ficou maior neste ano. As siglas, que já se movimentavam para realizar as convenções entre o dia 20 de julho e 5 de agosto, frearam as negociações, aguardando o adiamento do pleito diante da nova realidade de distanciamento social.
Durante todo esse período, A Gazeta acompanhou as discussões e reportou para os leitores as informações sobre o processo eleitoral. Agora, a pouco mais de dois meses do pleito, com o cenário aquecido pelas datas do novo calendário, a cobertura política também será intensificada pela equipe de jornalismo.
A Gazeta acompanhará as convenções eleitorais das maiores cidades do Estado. Pela primeira vez, as reuniões poderão ser feitas de forma virtual, para evitar a propagação do coronavírus. Também haverá os tradicionais encontros presenciais. As siglas que optarem por esse modelo vão ter que tomar os cuidados necessários, como distanciamento entre os participantes e uso de equipamentos de proteção pelos presentes.
O advogado eleitoral e ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) Marcelo Abelha ressalta que o calendário eleitoral tem uma série de datas importantes que culminam nas eleições, sendo as convenções um dos mais importantes eventos. Para ele, a disputa política começa, de fato, nos encontros partidários.
"Já é uma disputa política ali. Às vezes, fica de fora alguém que a população gostaria ou fica alguém que a população não gostaria por decisões partidárias. Ou seja, embora seja um momento muito particular das siglas, acaba influenciando todo o tabuleiro eleitoral, já que define quem são os sujeitos que serão registrados como candidatos", pontua.
Com as decisões tomadas, afirma Abelha, é só fazer o registro e dar início, oficialmente, à campanha eleitoral. Pedidos de votos estarão liberados a partir de 27 de setembro.
Durante toda a campanha, A Gazeta levará aos leitores informações que os auxiliem na escolha dos representantes para os próximos quatro anos nas prefeituras e nas Câmaras municipais das 78 cidades capixabas. A prestação de serviço é um dos principais pilares da cobertura, com informações sobre os candidatos, as propostas deles e o momento da votação.
A equipe de jornalismo também terá forte atuação no combate à desinformação, com monitoramento de redes sociais e checagem de conteúdos disseminados em redes sociais e aplicativos de mensagem, como WhatsApp.
A Gazeta disponibilizará informação aprofundada e diferenciada durante todo o processo. Além dos formatos tradicionais, como debates e pesquisas eleitorais, novos produtos vão informar os eleitores do que está ocorrendo no cenário político local, para que sintam-se preparados para ir às urnas no dia 15 de novembro e, para cidades com segundo turno, dia 29 de novembro.
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