A pandemia do novo coronavírus também influenciará nos rumos eleitorais em outros países, com pleitos marcados para este ano. Em muitas nações, as mudanças vão se manifestar não só no calendário, mas nas pautas políticas.
Nos Estados Unidos, onde acontecerão as eleições mais importantes do ano, os candidatos à Presidência Donald Trump e Joe Biden deverão tornar os problemas trazidos pela pandemia foco principal das propostas. Especialistas, contudo, acreditam numa polarização nos discursos.
Apesar de ter a máquina na mão e grandes chances de reeleição, as medidas adotadas por Trump durante a pandemia têm sido alvo de críticas. O atual presidente caiu, inclusive, na aprovação dos eleitores, o que pode provocar mudança nas urnas.
Essa avaliação dos candidatos, que atualmente exercem mandatos, pode impactar de forma significativa os pleitos. Na Coreia do Sul, a resposta bem-sucedida do presidente Moon Jae-in à crise do coronavírus resultou na reeleição dele em abril. Antes da pandemia, o presidente vinha perdendo apoio popular.
O mesmo pode acontecer na Nova Zelândia, que tem eleições legislativas marcadas para setembro. A forma como a primeira-ministra Jacinda Arden liderou o combate à crise no país foi elogiada e citada como um dos exemplos para o mundo.
Apesar do alto número de mortes provocados pela Covid-19, França e Itália também viram seus primeiros-ministros ganharem apoio popular. A adoção de medidas rígidas de isolamento foi aprovada pela população e é um fator que deve ser levado em conta nas eleições locais, que ambos os países terão neste ano.
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