O Coronel Wagner Borges foi confirmado pelo PL como candidato à Prefeitura de Vila Velha nesta quarta-feira (16), último dia do prazo para oficializar, em convenção, as candidaturas. O vice será Marcel Carone (Avante) que é empresário e já era cotado nos bastidores para ocupar a vaga.
O encontro foi realizado no Sindipães, no bairro Novo México, e contou com a presença do ex-senador e presidente estadual do PL, Magno Malta.
Coronel Borges era assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo. O tenente-coronel tem 46 anos e nasceu em Vila Velha. Evangélico, é membro da Comunidade Batista Cristã de Santa Mônica. De perfil conservador, a presença do coronel na disputa pode dividir os votos da direita, que também está representada nas candidaturas de Amarildo Lovato (PSL) e Rafael Favatto (Patriota). Este último, no entanto, já sinalizou que pode apoiar Doutor Hércules (MDB) na disputa.
O militar começou a fazer uma pré-campanha extra-oficial pelas redes ainda em julho, enviando pelo WhatsApp textos e vídeos com discursos típicos de um pré-candidato, marcados pela ênfase na ligação que tem com o município e com jargões como o de ter "visto a angústia do povo."
A confirmação da pré-candidatura, no entanto, só veio no dia 7 deste mês, em um evento realizado em um hotel na Praia da Costa. No anúncio de candidatura, que não foi surpresa para ninguém, estiveram presentes lideranças do Avante, PL, PTB, PMB e PMN, que ainda "disputavam" a filiação do militar. O coronel optou por concorrer pelo PL de Magno Malta.
Além das lideranças partidárias, o deputado federal Josias da Vitória (Cidadania) e o senador Marcos do Val (Podemos) também estiveram no anúncio do dia 7 para mostrar apoio ao tenente-coronel. O partido de Do Val tem candidatura própria no município, a de Arnaldinho Borgo, confirmada em convenção no dia 10. O senador, no entanto, manteve seu apoio ao coronel Borges.
Diferentemente dos outros servidores públicos que precisam se afastar de suas funções três meses antes das eleições, os militares têm um prazo maior para permanecer no cargo e, consequentemente, se filiar a algum partido. Pela lei, militares da ativa só são considerados filiados após a homologação de suas candidaturas na Justiça Eleitoral.
O evento desta quarta (16) não teve transmissão pela internet e a reportagem não conseguiu contato com o candidato por telefone.
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