Como forma de reduzir os impactos da crise econômica causada pelo novo coronavírus, o governo estadual já determinou a redução de 15% das despesas de custeio de toda esfera estadual. O objetivo é reduzir gastos, principalmente com contratações para equilibrar as contas durante a pandemia. Contudo, o corte nas contratações pode não ser suficiente para enfrentar a queda da receita, já prevista para este ano.
Em entrevista coletiva na última segunda-feira (13), o governador Renato Casagrande (PSB) não descartou a possibilidade de cortar salários do Executivo para enfrentar a crise econômica. "Se for preciso (a gente) toma essa medida de reduzir salário de todo mundo".
A medida citada por Casagrande é vista pelo secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, como uma das últimas opções dentro do corte de gastos do governo estadual. A estratégia, segundo Duboc, é começar pela redução dos contratos em todas as secretarias.
O secretário não informou quais medidas têm sido estudadas pelo governo para driblar o impacto econômico no Espírito Santo. Ele não descartou a possibilidade de cortes de salários e demissões, mas disse que isso ainda não está sendo avaliado.
O corte de profissionais e a redução da remuneração podem vir a acontecer, como o próprio governador disse, mas ainda está em discussão e deve ser uma das últimas opções do Estado. Existem outras medidas que podemos e devemos adotar antes disso
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