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CPI é instaurada para investigar contratos de saúde de Itapemirim

CPI é instaurada para investigar contratos de saúde de Itapemirim

Segundo o vereador Rogério da Silva Rocha, o intuito da comissão é investigar possíveis irregularidades nos repasses de Itapemirim ao consórcio

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 19:59

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Comissão vai investigar contratos da saúde do município. (Ewerton Vignoli | TV Gazeta)

Foi aberta por vereadores de Itapemirim uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Consórcio Intermunicipal de Saúde, na noite de terça-feira (21). O prazo da investigação é de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60. A CPI será instalada no prazo de 48 horas.

Segundo o vereador Rogério da Silva Rocha (PCdoB), o intuito da comissão é investigar possíveis irregularidades nos repasses de Itapemirim ao consórcio. "São supostas irregularidades contra o prefeito interino, Thiago Peçanha Lopes (PSDB), quando foi presidente do consórcio", explica um dos autores da CPI. 

Há cerca de dois anos, o vice-prefeito assumiu após Luciano Paiva (PROS) ser afastado. A CPI foi assinada pelo presidente da Câmara, Mariel Delfino Amaro (PCdoB), pelo vice-presidente Joceir Cabral de Melo (PP), por João Bechara Neto (PV), secretário da Mesa, e pelos vereadores Leonardo Fraga Arantes (PHS), Rogério da Silva Rocha (PCdoB) e Fábio dos Santos Pereira (PTB), que são os autores.

O parlamentar afirma que, dentro de um ano, Itapemirim repassou R$ 8 milhões ao consórcio. "O rombo dobrou. O consórcio é um rateio entre municípios para exames e consultas médias. Cada município repassa uma verba e Itapemirim é o que mais repassa", afirma Rocha.

SUSPENSÃO

Em 10 de maio deste ano, o Gazeta Online publicou a criação da CPI para investigar contratos da saúde do município, na sessão do dia 7 de maio. Na ocasião, seis de 11 vereadores da Câmara também votaram pela abertura. No entanto, no dia 11 de maio, foi suspensa

A decisão da Justiça foi resultado de um mandado de segurança apresentado pelo vereador Paulo Sérgio de Toledo da Costa (PMN), que alegou existência de irregularidades no processo de abertura da CPI. "Foi alegado que o rito estava errado. Acertamos. Agora, a CPI foi lida e será instalada na sexta-feira", diz Rocha.

Na mesma sessão, também de terça, foi assinada a CPI que trata das obras do Terminal Pesqueiro de Itaipava. O vereador explica que o orçamento inicial era de R$ 40 milhões. "Hoje, está em R$ 69 milhões. A administração alega que falta mais R$ 25 milhões. Essa obra vai parar em quase R$ 100 milhões", declara o vereador.

OUTRO LADO

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A Prefeitura Municipal de Itapemirim informa que não foi notificada oficialmente até o presente momento sobre as referidas citações e reitera o compromisso em prestar os devidos esclarecimentos quando for cientificada.

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