Presidenciável, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem ao Espírito Santo no dia 20 ou 21 deste mês. A ideia, de acordo com a assessoria do governador, é realizar um evento com militância e lideranças políticas do PSDB no Estado.
O ninho tucano sofre alguns balanços com ventos turbulentos. Doria não é o único que gostaria de disputar a Presidência da República em 2022. Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, também.
Ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati é outro que se movimenta, assim como o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.
Eles devem disputar prévias, uma eleição interna, para decidir quem vai ser o candidato no ano que vem.
Leite e Doria apoiaram o presidente Jair Bolsonaro (hoje sem partido, mas na época filiado ao PSL) em 2018, mas hoje têm uma postura de crítica ao governo federal. Doria, após o "BolsoDoria" daquele ano, aliás, é um dos principais adversários dos bolsonaristas.
Mas, como mais um sinal de divisão entre os tucanos, houve racha da bancada de deputados federais do partido na análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, na última terça-feira (10).
A orientação da sigla foi para rejeitar a ideia, bandeira de Bolsonaro. Dezessete parlamentares assim o fizeram, votando não à PEC. Outros 14, entretanto, contrariaram a própria sigla e apoiaram a PEC de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), aliadíssima a Bolsonaro.
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