Nas Eleições de 2022, nove candidatos do Espírito Santo disputam uma única vaga no Senado. Na declaração de bens enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), houve desde postulante ao cargo que informou não ter nenhum bem até quem indicasse um montante que ultrapassa R$ 1 milhão.
O pastor e escritor Nelson Junior, que vai concorrer pelo Avante, declarou o maior patrimônio entre os nomes que disputam o Senado: R$ 1.056.380,89. A soma contempla aplicações financeiras, dinheiro em espécie, imóveis, quotas ou quinhões de capital, entre outros bens (veja a lista completa de todos os candidatos abaixo).
Cabeça de chapa da única candidatura coletiva ao Senado no Espírito Santo, o auditor fiscal aposentado Gilberto Campos (Psol), que também é historiador e formador popular em educação, declarou o segundo maior patrimônio, com R$ 860.306,99, a maior parte alocada em imóveis, como apartamento, casa e terreno.
Em terceiro lugar aparece a senadora Rose de Freitas (MDB), que disputa a reeleição, com um patrimônio de R$ 804.478,29. No rol de bens declarados estão imóveis, veículo, aplicações e investimentos financeiros e outros fundos.
Na sequência vem o ex-senador Magno Malta (PL), com R$ 657.164,73 em terrenos, veículos, aplicações financeiras, dinheiro em espécie, participação societária e outros bens.
Antonio Bungenstab, declarou bens que somam R$ 550.000. A maior parte do montante do candidato do PRTB, que é economista, refere-se a um apartamento avaliado em R$ 500.000. Também foram declarados R$ 50 mil em espécie.
O deputado estadual Erick Musso, do Republicanos, que desistiu da disputa pelo governo do Estado e ingressou na corrida pela vaga no Senado, declarou um patrimônio de R$ 448.552,43, formado por terrenos, aplicações de renda fixa e um veículo.
O militar reformado, Coronel Lugato (DC), por sua vez, declarou ter um veículo automotor terrestre avaliado em R$ 40.000. Já o candidato do Agir, Idalecio Carone, que é empresário, declarou quotas ou quinhões de capital que somam R$ 9.990.
O servidor público federal, Filipe Skiter, que apresenta-se como candidato do PSTU, foi o único na disputa pelo Senado que declarou não ter patrimônio.
O TSE deixou de informar o detalhamento dos bens declarados por candidatos, a exemplo das empresas em que os postulantes têm participação societária. Segundo a Corte Eleitoral, a mudança em relação às regras vigentes durante as últimas eleições está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).